Desaparecimento
Desaparecem hoje da bancas dois históricos do jornalismo em Portugal: “O Comércio do Porto” e a “Capital”. Confesso que nunca folheei o “Comércio do Porto”. De qualquer modo, um jornal com 151 anos, desaparecer é motivo de tristeza.
Já a “Capital”, me acompanhou muitos dias, nomeadamente nos anos 90, em que todas as sextas feiras por virtude do seu caderno de informática, era um leitor fiel. Na segunda metade da década de 90, deixei de ler a "Capital". Perdi mesmo o contacto com o diário. Só no ultimo ano, já sob a direcção de Luís Osório é que voltei a acompanhar a “Capital”. Luís Osório, deu um novo gás ao Jornal, fazendo desde, um periódico de leitura interessante, com bons cronistas com Jacinto Lucas Pires e Daniel Sampaio. É certo que a linha editorial do jornal passou a ser marcadamente de esquerda, evidenciando-se mesmo, em alguns momentos, como o jornal oficial do PS. Apesar deste facto, a “Capital” era um jornal interessante, face ao panorama nacional, que vai deixar alguma nostalgia e saudade.
Desaparecem hoje da bancas dois históricos do jornalismo em Portugal: “O Comércio do Porto” e a “Capital”. Confesso que nunca folheei o “Comércio do Porto”. De qualquer modo, um jornal com 151 anos, desaparecer é motivo de tristeza.
Já a “Capital”, me acompanhou muitos dias, nomeadamente nos anos 90, em que todas as sextas feiras por virtude do seu caderno de informática, era um leitor fiel. Na segunda metade da década de 90, deixei de ler a "Capital". Perdi mesmo o contacto com o diário. Só no ultimo ano, já sob a direcção de Luís Osório é que voltei a acompanhar a “Capital”. Luís Osório, deu um novo gás ao Jornal, fazendo desde, um periódico de leitura interessante, com bons cronistas com Jacinto Lucas Pires e Daniel Sampaio. É certo que a linha editorial do jornal passou a ser marcadamente de esquerda, evidenciando-se mesmo, em alguns momentos, como o jornal oficial do PS. Apesar deste facto, a “Capital” era um jornal interessante, face ao panorama nacional, que vai deixar alguma nostalgia e saudade.
António Cipriano