quarta-feira, dezembro 31, 2008



Sinopse de 2008

Confesso que em termos pessoais 2008 foi um excelente ano.
Em termos mundiais destaco entre a pluralidade de acontecimentos dois. A crise financeira mundial e a eleição de Barack Obama.

A crise financeira mundial colocou a descoberto as imperfeições e os pecados capitais de uma excessiva liberalização dos mercados não acompanhada por um esforço global ao nível da regulação. Infelizmente por norma, os erros pagam-se caros!! Como consequencia da negligencia dos estados e das instituições mundiais, a crise financeira, qual pandemia rapidamente contagiou a economia. Desemprego, falências, queda da confiança dos consumidores são os sintomas que todas as economias sofrem.

Mas 2008 foi igualmente o ano que marca o fim do “reinado” dos neo-conservadores de Bush. Com a eleição de Obama um capital de esperança invade o mundo. Sei que a responsabilidade de Obama é imensa, afinal as expectativas são extensíssimas e globais.
Por cá, nada de novo. O governo de Sócrates continua a desgovernar o país, enquanto a oposição se dilacerar em querelas fratricidas e totalmente inúteis. Pelo desporto a selecção com Queiroz voltou aos “bons velhos tempos” das contas, e o meu Sporting continua a jogar “com muita tranquilidade”

A todos um óptimo 2009!!!!!!!!!!!!

António Cipriano

quarta-feira, dezembro 24, 2008



Feliz Natal

Vivia-se o ano de 1223 e S. Francisco de Assis decidiu celebrar a missa de um modo diferente. Em vez de a celebrar no interior de uma igreja, optou por uma gruta para onde transportou um boi e um burro e colocou as imagens do menino Jesus, a virgem Maria e S. José de modo a mostrar aos cidadãos italianos o que se passou durante o nascimento de Jesus em Belém. Tal acontecimento fez com que S. Francisco de Assis fosse considerado o criador do presépios, dado que até então as representações da natividade eram em pintura, relevos ou frescos.
Como cristão tenho por tradição realizar todos os anos o presépio em minha casa. Não me fico pelas figuras básicas, acrescentando sempre as figuras dos três reis magos. Segundo a bíblia estes trouxeram como oferendas, ouro, incenso e mira. Visto que o milagre do Natal ocorre todos os anos, espero que este ano os três reis magos tragam para os portugueses, “o fim da crise económica” ; “emprego” e “Esperança e confiança num futuro melhor”

Para todos os que nos lêem um FELIZ NATAL !!!!!!!!!

António Cipriano

terça-feira, dezembro 09, 2008



Precisa-se de Baby Sistter

A casa da democracia é por excelência a Assembleia da República, onde estão os representantes eleitos das populações. A Assembleia da Republica é composta por 230 deputados os quais tem como funções, o trabalhão legislativo e o controlo das actividades governativas. Na sua essência trata-se um função nobre, essencial ao bom funcionamento da democracia. Sendo o deputado o fiel representante do voto popular, exige-se uma postura de responsabilidade, e de ética moral e politica. A verdade é que últimos anos um conjunto de episódios pouco digno da instituição que é a assembleia da republica, vem contribuindo para o afastamento do cidadão face à politica. O último episódio da falta de deputados numa votação é bem o exemplo.
Na maioria dos casos o deputado estar presente ou não, levantar-se ou não, para votar nada serve. Isto porque a maioria das votações é feita por bancada. Nesta situação a mesa apura os votos por grupo parlamentar, sem contar cabeças. Significa que ao contrario do que diz a constituição (os deputados exercem livremente o mandato) os deputados são meros “carneiros” que seguem as ordens do Pastor. Perde-se assim muito da essência da democracia. A solução passa pela mudança do sistema eleitoral, para os círculos uninominais, em que o deputado é eleito e responde directamente ao circulo eleitoral que o elegeu, reforçando-se assim a ligação dos eleitores ao eleito, bem como a responsabilização dos deputados.
Enquanto assim não for, a solução para garantir que o triste espectáculo da semana passada não se repita, é contratar baby sistters para o parlamento para tomarem conta dos nossos deputados.

António Cipriano