quarta-feira, fevereiro 27, 2008



Reabertura de Processo


O ministério Publico do Porto noticiou hoje estar disponível para reabrir o caso da agressão ao ex-vareador da câmara municipal de Gondomar, Ricardo Bexiga, caso este se disponibilize para receber mais um “ Enxerto de Porrada,” para agora ser possível documentar em sede de processo, a referida agressão passada.

António Cipriano

sábado, fevereiro 23, 2008

Jogos de Poder

Aproveitando algum tempo livre, que por estes dias pode encontrar, neste meu quotidiano por norma excessivamente preenchido, teve a oportunidade de ir ver o filme “Jogos de Poder”.
“Jogos de Poder”, com Tom Hanks e a deslumbrante Júlia Roberts, trata-se de uma agradável película, tocada por variados momentos de humor, sobre as peripécias de um congressista dos EUA, que para agradar aos desejos de uma bela mulher, se envolve no apoio e na luta dos mujahadins afegãos, contra a invasão soviética.
Se tiveram tempo, não deixem de ver.
António Cipriano

sexta-feira, fevereiro 22, 2008



Submissão Olímpica

O conceito moderno de Jogos Olímpicos, sugere a procura da superação dos limites humanos, baseado no respeito insofismável pela condição humana nas suas múltiplas dimensões. Nos Jogos Olímpicos, pequenos e grandes estados, ricos e pobres, amigos e inimigos competem lado a lado ,numa partilha identitária de uma cultura global.
Espera-se obviamente na realização destes, um clima de total democracia e de respeito pelos mais básicos direitos dos homem.
Ora, o comité Olímpico britânico, colocou uma clausula no contratos dos seus atletas olímpicos , a qual proíbe estes de emitir qualquer opinião acerca de assuntos menos agradáveis para a Democracia Chinesa como seja, direitos humanos, liberdade de imprensa ou a ocupação ilegal do Tibete, sob pena de expulsão, dos jogos olímpicos.
É manifestamente um contra senso ao espírito olímpico, representando uma total e inaceitável submissão de uma democracia ocidental a estado Chinês ainda anacronicamente ditatorial.
António Cipriano

terça-feira, fevereiro 19, 2008



Sócrates no País das Maravilhas

Assistimos na passada segunda feira à noite, a uma sessão de absoluta construção de uma realidade paralela onde apenas o Sr. Primeiro Ministro e os seus correligionários habitam. De facto o mundo real é bem diferente.
476.000 Desempregados, aumentos constantes do pão, combustíveis, dos juros dos empréstimos à habitação, encerramento e desertificação do interior, degradação do Serviço Nacional de Saúde, Sistema de Justiça caótico e injusto – esse sim é o Portugal real em que todos vivemos; perdão, sobrevivemos.

António Cipriano


Caixa de Pandora

Com a auto-proclamação da Independência do Kosovo, a Caixa de Pandora esta aberta. O futuro no domínio da geopolítica já por si imprevisível e problemático, vai ver a realidade internacional agravada sob a sombra de novos problemas. A Independência do Kosovo é um precedente grave, que representa uma violação clara do direito internacional. Ao Contrario da Eslovénia, da Macedonia, da Bósnia, da Croácia, que eram estados sob a tutela da Federação da Jugoslávia, o Kosovo, nunca se constituiu como estado. O Kosovo, nada mais era, do que uma simples província Servia. Com a Independência do Kosovo, teremos o reafirmar das esperanças secessionistas do País Basco, da Ossessia do Norte, do Curdistão, da parte Turca do Chipe, etc. Enfim uma torrente de novos problemas.
António Cipriano

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Bombeiros Voluntários: até quando?


Algo que me fez sempre impressão em Portugal foram os Bombeiros Voluntários. Não que tenha qualquer coisa contra os Soldados da Paz, tão só acho que o trabalho que fazem deve ser remunerado e uma profissão como outra qualquer e não ser exercida com base no voluntariado. Bombeiros voluntários, pessoas que arriscam a sua vida, faz para mim tanto sentido quanto a existência de Polícia Voluntária, ou seja nenhuma. De louvar, a atitude das gentes de Arrifana, que não tendo voluntários em número suficiente, pediram ajuda aos empresários da região para remunerarem alguns bombeiros, como forma de combaterem a falta de pessoal. Até agora, são apenas cinco os bombeiros contratados, mas fica aqui a estória que pode ser o início da mudança de atitude perante os bombeiros. Estamos numa crise económica de enormes proporções, o emprego é cada vez mais escasso, o desemprego aumenta, será que não é chegada a hora de aproveitar para profissionalizar esta classe tão importante no nosso quotidiano?
PP
O tribunal do século XXI
Com pompa e circunstância, o que incluí o Ministro da Justiça, há dois meses atrás foi inaugurado em Famalição, o seu novo Tribunal, denominado pelo Ministro como o Tribunal do séc. XXI. Ora, dois meses depois, este tribunal tem um julgamento adiado por falta de espaço e tem de recorrer ao que fazia anteriormente á sua inauguração, alugar um espaço aos Bombeiros das terra. O que isto revela? Revela tão só que os ministros deste governo são tão deficitários como o Primeiro-Ministro. Como curiosidade refira-se o dinheiro despendido no "Tribunal do século XXI", nove milhões de euros do bolso dos contribuintes para uma obra que nem tem espaço para receber um julgamento considerado de dimensão média.
PP

sábado, fevereiro 09, 2008

Barack Obama

Apesar de não ser cidadão norte americano, pela particularidade da importância dos EUA no quotidiano mundial, considero absolutamente licito ter um opinião formada acerca dos putativos candidatos às presidenciais americanas.
Antes de mais e a bem de todos, os EUA necessitam quer em termos de geopolítica, quer em termos económicos, de uma mudança. Uma mudança que induza no planeta uma dose de estabilidade, consubstanciada num politica externa americana mais razoável e dotada de bom senso.

Confesso que num primeiro momento na minha simpatia ia para a senhora Clinton. Todavia a imagem de um self-made-mem, outsider, combativo, menos artificial, cheio de energia, me tem vindo a seduzir na figura de Barack Obama. Talvez esteja errado. Talvez Obama não passe de simples mas bem elaborado produto de marketing.
Mas pior do que Bush não será com certeza!!!

António Cipriano

quinta-feira, fevereiro 07, 2008



Fúria Tributária

De há algum tempo para cá, todos conhecemos a fúria tributária do ministério das Finanças, ávido por obter sempre mais um cêntimo, derrubando qualquer tipo de direitos que os contribuintes detenham. Ora o ministério das Finanças não se ficou pela instituição de mais uma taxa, no caso a Contribuição para o Audiovisual (que todos, independentemente de terem ou não televisão, ou serem clientes do cabo ,terão de pagar, sendo o seu valor cobrado no factura da electricidade). Pretende agora cobrar sobre a referida taxa de Contribuição Audiovisual, 5% de IVA. Ou seja um imposto sob uma taxa. Não é preciso ser jurista para compreender o absurdo, e altíssima duvidosa legalidade de tal medida. O Ministério das Finanças viola o princípio da boa-fé e o princípio constitucional da Segurança jurídica e da protecção da confiança dos cidadãos.
Ainda dizem que vivemos num verdadeiro estado de direito?

António Cipriano

sexta-feira, fevereiro 01, 2008



Regicídio

Em 1 de Fevereiro de 1908, O Rei D. Carlos e o Príncipe herdeiro Luiz Filipe foram assassinados em Lisboa, numa acção da republicana carbonaria. D. Carlos Subiu ao trono em 1889, num momento de especial complexidade, em que o sistema rotativista da monarquia constitucional dava sinais de cansaço, próprio da já costumeira crise económica, e da polémica em volta do mapa cor-de-rosa, que 15 dias depois da subida ao trono de D. Carlos ,vai destabilizar o já destabilizado sistema politico nacional.
Prisioneiro da história, vitima de um presente envenenado, D. Carlos apesar de ser um homem culto, nada podia fazer contra os ventos da história. A história deve ser recordada, estudada, compreendida e analisada. No meu ponto vista, faz todo o sentido a existência de exposições, mostras temáticas, conferências acerca do Regicídio.
Todavia, somos hoje uma Republica. Não me parece razoável a participação do estado, nem as forças armadas, em cerimonias evocativas do regicídio. Não me enche de orgulho, os actos do Boiça, mas sem estes, talvez a Republica não se tivesse instalado. Sou um republicano convicto. Defendo a igualdade entre todos os cidadãos. Só contra os direitos hereditários ao poder, contra a existência de aristocracia. Obviamente que repudio os actos de violência, mas muitas vezes estes são tristemente necessários. Sem o regicídio, sem a implantação da Republica teríamos hoje um país sob a tutela de D. Duarte Pio, a Isabelinha e as criancinhas!!!
Será que conseguem imaginar este cenário?

António Cipriano