Dúvidas Socialistas
Se dúvidas existiam sobre a seriedade da governação socialista, então nestas primeiras semanas de 2009 todas foram esclarecidas. O governo socialista é um dos piores governos da história democrática portuguesa. Como se não bastasse não cumprir uma promessa de campanha, admitir um erro ou cortar no funcionalismo público apenas por medidas economicistas dizendo que são por questões de justiça social, agora mais uma vez se volta a ver a face da mentira socialista. No dia 10 de Janeiro o Banco de Portugal, cujo governador é o antigo secretário geral socialista Victor Constâncio, confirmou que Portugal está em recessão, até aqui não há novidade, mas no relatório está explicito e claro que a recessão começou em Junho, ou seja, antes de se saber o impacto da crise que na altura apenas era incerteza e cujos efeitos estavam longe de se fazer sentir. Assim é claro que alguém andou a enganar o país em relação ao deficit público durante, pelo menos, 6 meses. De um governo que culpava os outros, penso que agora é claro que a situação drástica de crescimento de desemprego, que cresce de forma galopante desde 2005, assim como a teoria de fazer avaliações na função pública com o objectivo claro de cortar na despesa por terminar com as progressões de carreira, ou os cortes na saúde com reorganização do serviço nacional de saúde que mais pareceu a desorganização do SNS, ou o aumento do tempo de serviço para a reforma, ou ainda o fim dos vários direitos adquiridos em 74 que este governo pseudo-socialista eliminou, em suma medidas que tinham como objectivo final terminar com o deficit falharam. Assim o resultado do sacrifício de milhões de portugueses foi ver o deficit aumentar e as dificuldades na vida real aumentarem e se os portugueses cumpriram o sacrifício a que foram obrigados tem que se dizer que o governo falhou na gestão do dinheiro que foram o resultado dos cortes na despesa do estado, muitos que não passaram da demissão do estado de competências que eram suas.Para além de tudo isto, Sócrates de quem se diz ser pouco claro desde, pelo menos, os tempos da universidade, continua a mostrar que a honestidade não é uma das suas virtudes, pois como é possível justificar o fim dos concursos públicos nas obras autárquicas até 5 milhões de Euros?
António Manuel Guimarães