António Manuel Guimarães
Blog de pensamentos duvidosos por Paulo Pinheiro, António Cipriano, António Guimarães, João Pedro e André Lemos.
sábado, fevereiro 28, 2009
António Manuel Guimarães
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Comemoram-se agora o quarto aniversario da governação de Sócrates. È o momento de analisarmos quantitativamente as vitórias económicas deste governo.
Vejamos (dados em taxa de variação de anual):
Desemprego – Ano de 2004 6,7% Ano de 2009 7,6%
Crescimento – Ano de 2004 1,5% Ano de 2009 0%
Consumo Privado – Ano de 2004 2,5% Ano de 2009 1,2%
Investimento – Ano de 2004 2,5% Ano de 2009 1,2%
Exportações – Ano de 2004 4% Ano de 2009 0,1%
Divida Publica - Ano de 2004 63% do PIB Ano de 2009 66% do PIB
Perante dados macroeconómicos extraordinários como estes, só resta aos portugueses continuarem a dar a confiança a este governo!!!!!!!!!
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
Ontem (dia 19) o Ministério Público ordenou que se retirasse um plástico com imagem de mulheres nuas de uma réplica do computador Magalhães, esta réplica iria ser usada num carro alegórico no Carnaval de Torres Vedras. Claro que os organizadores tiveram uma brilhante ideia, fazer aquilo que o Ministério Público ordenava e no lugar do tal plástico colocar outro onde estava uma reprodução do carimbo dos serviços de censura da PIDE. Também muita gente contestou a atitude do MP dizendo que se tratava de censura, outros ainda diziam que era um preciosismo bacoco e inútil e que a justiça tem coisas mais importantes com que se preocupar do que com as sátiras de cada corso de Carnaval. Ora todas estas criticas em relação ao MP não são justas, porque afinal ninguém conseguiu perceber o que realmente se tinha passado. Claro que a central de notícias da Cumplicidade, como sempre na vanguarda da clarificação da verdade, já sabe o que se passou, de facto o MP ordenou que fosse retirado o tal plástico, mas isto apenas foi uma partida de Carnaval e tanto é assim que hoje o MP já ordenou que o tal plástico fosse devolvido à organização do Carnaval de Torres Vedras e autorizou a sua utilização. Consta também que quando o funcionário entregou o tal plástico terá dito baixinho: “É Carnaval ninguém leva a mal”.
sábado, fevereiro 14, 2009
Não concordo com a utilização do outdoor em que se compara o primeiro-ministro com o Pinóquio. Não que o primeiro-ministro não tenha a mesma atitude quanto à verdade como a personagem do conto de Collodi, mas a verdade é que eu acho que actualmente o primeiro-ministro mais se compara a uma outra personagem do universo infantil. Pela sua actual mania da perseguição, onde tudo e todos são culpados de o tentarem destruir politicamente e de tentarem manchar o seu bom nome, por ele se considerar um pobre perseguido e incompreendido, eu acho que no outdoor, José Sócrates deveria ter uma casquinha de ovo na cabeça e dizer a famosa palavra "Injustiça." E pronto, estaria mais actual com a postura de José Sócrates o Calimero da politica portuguesa.
Já se no mesmo cartaz quisessem incluir o ministro dos assuntos parlamentares nada como caricaturar estes dois injustiçados como Dupond e Dupont, os dois brilhantes policias dos livros de Tintim.
António Manuel Guimarães
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
Areia para os olhos
Assistimos a uma pérfida manipulação do agenda mediática pelo polvo socialista. Como a crise económica e caso freeport não interessam ao PS, forma lançadas duas cortinas fumo para desviar a atenção dos portugueses do realmente importante – O Casamento Gay e a Eutanásia. De facto contra o desemprego, a corrupção, as falência as dificuldades do acesso ao credito a receita do PS é o Casamento Gay e a Eutanásia.
Que belo governo!!!!
António Cipriano
Segundo o INE as vendas de mercadorias ao estrangeiro no mês de Novembro diminuíram 15% face ao período homólogo, sendo que para países da UE caíram 20%.
A produção industrial registou uma queda de 11,5% resultante de uma contracção muito significativa e repentina que se verificou no final do ano passado nos principais parceiros comerciais: Espanha, Alemanha França e Reino Unido.
A conclusão óbvia de quadro económico é que a situação económica do país se degrada de dia para dia. Cada vez mais o nosso deficit comercial se complica pela consequente perda de competitividade da economia Portuguesa, agravada pelo clima de recessão dos nossos parceiros comerciais.
Infelizmente nada de bom nos espera nos próximos tempos.
António Cipriano
terça-feira, fevereiro 10, 2009
150.000.000.000 Euros é o valor da divida externa portuguesa (Divida Portuguesa ao estrangeiro -Somatório da Divida Publica e da Divida Privada) . Significa que cada português deve em media 15.000 Euros ao exterior. Este valor astronómico é o resultado de ano consecutivos de deficit públicos, e de uma balança de pagamentos amplamente deficitária. Consequentemente a solução dos diversos governos tem sido financiar o país com o recurso a emissão de mais divida publica. Do aumento da divida publica resultam mais juros!!! Como se compreende esta situação é insustentável!!! O País tem de aprender a viver com os recursos que tem, sob pena de nos transformarmos numa nova “Islândia”
Nos primeiros 10 meses de 2008 o nosso deficit externo foi de 13.931 milhões de euros, valor que é equivalente a 10% do PIB do mesmo período. Na prática na maioria dos produtos, aquilo que vendemos ao exterior não chega para pagar as importações.
Vejamos os mapas da BP nos 10 primeiros meses de 2008 em milhões de euros
Significa isto que Portugal não é auto-suficiente em termos alimentares e que os juros da divida já consomem cerca de 72 % da nossa principal fonte do rendimento, o Turismo.
Portugal tem de acordar!!!!
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Morreu esta semana o senhor Hans Beck. Este nome a generalidade das pessoas nada diz. Mas Hans Beck teve um papel importante na infância de muitas pessoas, entre as quais eu próprio. Hans Beck foi o criador do universo infantil Playmobil em 1958.
Passei horas, dias a brincar com aquelas pequenas figuras de 7,5cm. Com elas construi mundos e aventuras.“
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Em termos teóricos a ciência económica, no âmbito da doutrina keynesiana considera que em períodos de retracção do produto, nomeadamente em ciclos de depressão estrutural, os estados devem adoptar uma politica orçamental expansiva, assente em programas de obras publicas que injectem liquidez nas empresas, e que criem muitos empregos de modo a estimular o crescimento do consumo privado.
No essencial concordo com a teoria keynesiana. Todavia uma abordagem fundamentalista desta será absolutamente contraproducente. Investimento publico será necessário neste momento. Mas não é um a panaceia que resolve todos os problemas. Tendo em conta a situação das contas publicas, em especial ao nível da divida publica, o estado deve ter uma metodologia muito cuidadosa na selecção do investimento publico. Devem ser realizados investimento públicos que capitalizem a competitividade nacional e que tenham uma repercussão alargada no tempo. Este devem ser impreterivelmente de ser analisados numa óptima custo/beneficio.
Ora o actual governo apresenta como solução para a crise um programa de investimento público assente em mais auto estradas, uma rede de TGV, um aeroporto. Não me aparece que este seja um programa de investimento publico que tenha real efeito positivo na economia portuguesa. Portugal já tem estradas a mais. Mais auto-estradas apenas servem para calar o lobby da construção civil. A maioria serão estradas vazias de utentes em que o custo é claramente superior ao beneficio que hipoteticamente tragam.
Quanto ao TGV, acho que este será um investimento que fará algum sentido, mas que pode ser perfeitamente adiando no tempo e deve apenas prever a ligação Lisboa – Badajoz.
No meu ponto de visto o fundamental seria o apoio das PME nacionais. O apoio de projectos inovadores. O apoio ao empreendorismo jovem. O pagamento das dividas dos estado, de modo a aumentar a liquidez das empresas, bem como uma redução da carga fiscal, nomeadamente ao nível do IRS. Será igualmente essencial ter a coragem de realizar uma verdadeira reforma da administração publica e do sistema de justiça.