Uma nova maneira de interpretar o Fado
Blog de pensamentos duvidosos por Paulo Pinheiro, António Cipriano, António Guimarães, João Pedro e André Lemos.
quarta-feira, abril 29, 2009
Uma nova maneira de interpretar o Fado
sábado, abril 25, 2009
Um novo 25 de Abril
O país precisa de uma nova revolução. De uma revolução de mentalidades. De uma revolução nos nossos métodos de trabalho. De uma revolução no nosso sistema de ensino e de Justiça. De uma revolução nos valores que introduza a ética e moral nas nossas elites dirigentes.
Não uma revolução armada, mas uma revolução democrática que usa como arma o voto e que expulse este governo incompetente
António Cipriano
quinta-feira, abril 23, 2009
Entrevista fictícia:
quarta-feira, abril 22, 2009
terça-feira, abril 21, 2009
PP
sábado, abril 18, 2009
John Harington, desde 1596, ano em que criou a sanita, é um inventor que foi mal agradecido. Como se ouve dizer muito "o inventor mais frustrado do Mundo é o inventor da sanita, porque todos cagam e mijam nele". Logo aqui, mostram a injustiça enorme de que ele é vítima, pois todos sabem quem inventou a lâmpada, mas poucos sabem quem criou a sanita. Assim, deixo eu uma homenagem a este senhor e ao bem que ele, hoje em dia e mais do que nunca, faz à leitura, pois poucas serão as pessoas que não gostam de pegar num livro, num jornal ou numa revista enquanto vão obrar. Obrigado, John Harington!!!
Confesso que o nome Carlos Ruiz Zafón, não me dizia nada, até um amigo meu me ter emprestado este livro e o ter lido do princípio ao fim. Com um enredo cativante, posso dizer que este livro prendeu-me da primeira à última página. Este autor, fica como um nome a reter em futuras obras dele que sejam publicadas em Portugal.
PP
Eleições e Freeport
A maioria das pessoas, acha que o tempo das eleições é sempre igual, cheio de promessas vãs e sem significado, feita por todos os candidatos. Concordo plenamente com isso, embora, ocasionalmente, surja uma originalidade. Nas últimas eleições autárquicas, viu-se uma nova moda; a moda de eleger autarcas presumivelmente corruptos; Fátima Felgueiras, Isaltino Morais, Valentim Loureiro e Avelino Ferreira Torres. Sendo assim, com tamanha falta de originalidade, não me espantava que fosse o próprio José Sócrates, em ano de eleições, vir levantar o caso Freeport, de forma a tentar assegurar a sua reeleição.
sexta-feira, abril 17, 2009
O regime actual acerca do sigilo bancário encontra-se tipificado no artigo Artigo 63.º-B - Lei Geral Tributária que estipula que:
1 - A administração tributária tem o poder de aceder a todas as informações ou documentos bancários sem dependência do consentimento do titular dos elementos protegidos:)
a) Quando existam indícios da prática de crime em matéria tributária
b) Quando existam factos concretamente identificados indiciadores da falta de veracidade do declarado.
c) Quando se verificar a situação prevista na alínea f) do artigo 87.º ou os rendimentos declarados em sede de IRS se afastarem significativamente, para menos, sem razão justificada, dos padrões de rendimento que razoavelmente possam permitir as manifestações de riqueza evidenciadas pelo sujeito passivo,
2 - A administração tributária tem, ainda, o poder de aceder directamente aos documentos bancários, nas situações de recusa da sua exibição ou de autorização para a sua consulta:
a) Quando se trate de documentos de suporte de registos contabilísticos dos sujeitos passivos de IRS e IRC que se encontrem sujeitos a contabilidade organizada;
b) Quando o contribuinte usufrua de benefícios fiscais ou de regimes fiscais privilegiados, havendo necessidade de controlar os respectivos pressupostos e apenas para esse efeito.
4 - As decisões da administração tributária referidas nos números anteriores devem ser fundamentadas com expressa menção dos motivos concretos que as justificam e são da competência do director-geral dos Impostos ou do director-geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo, ou seus substitutos legais, sem possibilidade de delegação.
Ou seja desde 2005, que o levantamento do sigilo Bancário esta tipificado em Portugal.
O que se ganha em troca?
Aumentar os meios humanos e técnicos do Ministério Publico e da PJ? Isso nunca!!!!
António Cipriano
terça-feira, abril 14, 2009
Acabou há alguns dias a série Battlestar Galactica. Durou quatro temporadas, após uma mini-série de 4 horas e, eu que vi esta série re-imaginada e a outra, só tenho a apontar que toda a equipa que elaborou a trama soube sair em beleza. Esta série teve princípio, meio e fim, sempre lógico e nunca se deixou levar em remendos de forma a prolongar-se em enredos sem fim, de forma a continuar temporada após temporada. Acredito que muitos que viram a série original com o saudoso Lorne Greene, possam não ter gostado muito das ideias propostas nesta nova versão. As diferenças são mais que muitas, na versão original, Adama é um líder completo, tanto espiritual como militar, nesta versão Adama é apenas o líder militar; no original, o seu filho Apolo idolatriza o pai, na nova versão não partilham de muitas ideias, existindo muitos conflitos entre ambos; Starbuck no original é homem, aqui é uma mulher, Boomer de afro-americano masculino passou para uma mulher asiática; isto só para citar algumas diferenças. Quem vir esta série de ficção científica, poderá reparar por si mesmo que esta série acaba por ser uma metáfora para o mundo actual, terrorismo e atentados, acabam por ser comuns com o decorrer da série, embora, o que acaba por fascinar nesse aspecto é que tanto os bons e os vilões da série acabam por recorrer a isso, dependendo da situação em que se encontram. Recomendo vivamente, a quem gosta de apreciar boas séries, esta Battlestar Galactica, a série re-imaginada.
A menos que a FIFA subitamente tenha mudado o sistema de vitórias e siga, por exemplo, o sistema de pontuação da Ginástica Artística, então sim, o professor Queirós terá toda a razão do que diz, como não me parece que seja o caso, o bom professor deve estar a virar um novo... Artur Jorge...
PP
quinta-feira, abril 09, 2009
Darwin
António Cipriano
quarta-feira, abril 08, 2009
terça-feira, abril 07, 2009
Ficamos ontem a saber no programa da RTP “Prós e Contras”, pela boca do ministro Mário Lino que os estudos que consideram economicamente sustentável o projecto do TGV, tem como pressuposto um tráfego na ligação Lisboa-Madrid de 7.000.000 de passageiros ano.
7.000.000 de Passeiros ano, ou seja, em media, cerca de 20.000 passageiros diários.
Alguém com juízo pode acreditar em tais números?
Cada vez mais são as certeza que o TGV é mais um elefante branco!!!
António Cipriano
sábado, abril 04, 2009
Requalificação urbana
Sistematicamente os centros das urbes foram sistematicamente se desertificando, sendo hoje apenas habitados por norma, por populações idosas de baixos recursos. Gradualmente um sem número de edifícios, muitos com valor histórico e arquitectónico, foram se deteriorando, contribuindo para centros urbanos envelhecidos, abandonados e degradados. Os sucessivos governos ao invés de apoiarem a reabilitação urbana tem privilegiado politicas de apoio a construção de novos edifícios O resultado foram a criação de subúrbios desordenados, feios, sem espaços verdes ou acessibilidades, com poucos ou nenhuns serviços sociais e o consequente triste abandono dos centros das cidades.
Urge no meu ponto de vista, inverter este cenário. Isto só é possível como a implementação de um verdadeiro programa nacional de requalificação urbano, assente em duas matrizes. Em primeiro lugar um fundo público cujos destinatários seriam as câmaras municipais e os particulares mediante a concessão de empréstimos à taxa zero.
Em segundo lugar a modificação estrutural do actual regime de arrendamento urbano. Existe em Portugal mais de 500.000 casas devolutas, por os proprietários não terem confiança no mercado de arrendamento. Os limites do aumento das rendas, a morosidade dos processos de despejo são graves entraves à recuperação de muitos dos edifícios das nossas cidades. Com uma liberalização real do mercado de arrendamento, os proprietários colocariam as casas no sistema, recuperando-as.
Com estas medidas melhorava-se a imagem das nossas cidades, o que seria uma mais valia em termos de turismo, aumentava-se o emprego na área de requalificação urbana, e combatia-se a desertificação dos centros da cidade.
António Cipriano