segunda-feira, janeiro 25, 2010


Mulher-Maravilha, um dos ícones da BD mais ignorados


Como muitos devem saber (ou talvez não), a Mulher-Maravilha é a única personagem feminina da DC Comics dos 3 Grandes da DC (sendo os outros dois o Batman e o super-Homem). No entanto, ao contrário dos outros 2, a Mulher-Maravilha só tem à venda um livro mensal, enquanto os outros 2 têm imensos, entre os livros mensais, mini-séries, especiais e até um livro mensal só dedicado a eles dois. Porque será que ela vende tão pouco e é considerada um dos 3 grandes?? Será que as pessoas não percebem como é difícil ser a Mulher-Maravilha??? Enquanto o Super-Homem mete a roupa interior por fora da roupa (já agora as cuecas vermelhas podiam dar lugar a uns boxers vermelhos, sempre ficava mais na moda) e vai salvar vidas, a Mulher-Maravilha vai salvar vidas de roupa interior, com aquele corpete e com umas cuecas ("da avó" é certo, mas sempre são cuecas). E, é aqui que entra a minha incompreensão. Todos os homens já passaram por esta situação: queremos ir à praia e não podemos ir já porque as nossas mulheres não fizeram a depilação nas pernas, axilas, virilhas, etc. e têm de ir fazer, porque não estão apresentáveis para ir para a praia. Então e a Mulher-Maravilha? Certamente que também terá que fazer todas essas coisas que uma mulher normal faz e, acrescente-se novamente, salvar vidas. E, nunca em mais de 50 anos que ela foi criada, vi uma banda desenhada em que alguém precisasse de ajuda e a Mulher-Maravilha respondesse: "Não posso ir salvar ninguém ainda, não fiz a depilação" ou " Agora não te posso salvar, tenho que ir mudar o tampão que hoje veio-me o período e estou cheia de fluxo!"


PP

O Poder de Lost


Pessoalmente, acho o Lost uma das minhas séries preferidas de sempre. Uma série invulgar, original, com princípio, meio e finalmente na sexta temporada um fim. No entanto, essa opinião não é a mesma da grande maioria das pessoas. muitas começaram a ver e não entenderam, outros começaram a ver e não gostaram, uns começaram a ver, gostaram, mas depois aborreceram-se e não viram mais, outros apenas falam mal sem ter visto um sequer episódio. Ame-se, odeie-se, ignore-se ou seja o que fôr em relação à série, acreditem que nos Estados Unidos, ela tem um poder imenso. É tradição, nos Estados Unidos, o Presidente vir fazer um comunicado ao País na última terça-feira de Janeiro. Quando foi feito um comunicado pela Casa Branca de que essa comunicação estava a ser considerada para dia 26/1 ou 2/2, logo se levantou uma onda de protestos: Dia 2 de Fevereiro, não pois é a data de estreia da última temporada de Lost! Choveram protestos, e-mail, peddindo para essa comunicação não ser efectuada a 2/2. O Presidente da (alegadamente) Nação mais Poderosa do Mundo lá se teve que resignar com a data de amanhã para expôr o seu comunicado sobre os problemas da saúde, a crise actual, essas coisas tão secundárias para os americanos quando se toca à estreia da sexta temporada de Lost.


PP

domingo, janeiro 24, 2010



Ditadura do rating

Lá longe num qualquer gabinete escuro da cidade de Nova Iorque um qualquer jovem trintão, quadro de umas das 3 agências mundiais de rating (Standard & Poor`s, Fich Moody´s), enquanto se delicia com um donut e uma coca cola decide o futuro financeiro de Portugal. Esse jovem analisa números, indicadores macroeconómicos, politicas económicas do governo. Da sua análise resulta um classificação do país que pode variar do AAA a DDD. Assim,caso esse jovem burocrata considere que se deve baixar a nota de Portugal, de imediato os mercados irão reagir, aumentado a taxa de juro exigida a divida externa portuguesa. Com o aumento da taxa de juro, o serviço da divida torna-se mais pesado e difícil de suster, ficando reduzido substancialmente o valor do estado para despesa social e investimento publico
Esta é a ditadura do rating a que a que Portugal esta preso. Dai a importância de um orçamento de estado que efectivamente traga medidas de contenção da despesa primaria de modo a que as agencias de rating fiquem satisfeitas e não baixem a nota do nosso país.

António Cipriano

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Olha outro pateta

Depois do anterior ministro das obras públicas, Mário Lino, ter afirmado que o sul do Tejo era um deserto e o novo aeroporto jamais seria lá e meia dúzia de dias depois o local do aeroporto ter sido alterado para Alcochete, nunca se pensou que seria possível Portugal ter outro palerma igual como ministro das obras públicas. Mas Sócrates não se safa de ter sempre, pelo menos, um pachola metido nos seus governos. Assim depois do idiota Mário Lino eis que vem António Mendonça o actual ministro das obras públicas justificar a construção megalómana do TGV dizendo que e pasme-se “Lisboa e toda a zona em redor será, provavelmente, a praia de Madrid”. Portanto este ministro considera em primeiro lugar que os principais interessados no TGV são os Espanhóis e que este vai ser construído para os Nuestros Hermanos virem fazer veraneio para Portugal. Nós já sabíamos que Portugal, país que vive enormes dificuldades financeiras, cujo ministro das finanças ameaça subir os impostos, não tem capacidade nem necessidade de construir “elefantes brancos”, que o país nada terá a ganhar com esta construção e que o veraneio dos Espanhóis não será certamente algo que justifique a construção de tal obra.

António Manuel Guimarães

terça-feira, janeiro 12, 2010

Corja Fora!

Luís Filipe Menezes diz que “O PSD está muito doente” e esta declaração demonstra que pelo menos num ponto estamos os dois de acordo. Eu considero que o PSD está doente, agora na minha opinião e embora eu ao contrário de Luís Filipe Menezes não seja médico, considero que a cura passa pela operação para extrair elementos execráveis do corpo do partido, esses corpos pestilentos e altamente contagiosos devem ser extraídos antes que causem mais danos. Um deles é Luís Filipe Menezes, um homem que não merece o respeito de nenhum Social-democrata, um homem que antes de ser presidente do partido falou, atacou e insultou Marques Mendes alguém que pegou no partido quando mais ninguém o queria fazer. Luís Filipe Menezes foi eleito em directas como presidente, aguentou quatro meses, por lhe terem feito um terço do que ele fez ao anterior presidente e como qualquer cobarde que demonstra não ter estofo para assumir a política nacional acabou por fugir, chorando gritando queixas e fazendo birra. Desde então assumiu uma postura de oposição contra tudo e contra todos quantos tentam conduzir o partido. Fala mal, ataca e para não variar insulta, é portanto um dos principais desestabilizadores do partido, não se assume como uma solução, apenas larga atoardas. Queixa-se agora pelo contra-ataque da liderança ao congresso do amigo e também dispensável Pedro Santana Lopes, que serviria como mais uma tentativa da sua sempre presente sede de poder que nada poderá mais ser que destrutiva. Diz também Luís Filipe Menezes que esta liderança é responsável por uma das piores derrotas do partido, sim, foi uma das piores, porque a pior foi mesmo do seu aliado Pedro Santana Lopes, visto que Luís Filipe Menezes não teve coragem de liderar o partido até uma eleição nacional.

A direcção também deveria compreender que a sua permanência na liderança do partido é um erro e acaba por se prestar a comentários destas criaturas reles. A direcção deveria ter tido logo a atitude de convocar um congresso para eleger uma nova direcção, não o fazendo não se sente legitimidade ao PSD como oposição, é uma direcção a prazo, o que é muito grave quando se aproxima a discussão de um orçamento de estado. Já para não falar das discussões dos recentes fait divers, tão simples de desmontar e que o principal partido da oposição apenas parecia dizer umas baboseiras para “perder por poucos”, demonstrando, se alguém tinha dúvidas, alguma incompetência desesperada de quem não tem rumo. E com a incompetência da oposição pode esta esquerda lasciva, nauseabunda e promíscua que nos governa, aprovando leis sem discussão séria, leis por mais palermas e absurdas que sejam.

António Manuel Guimarães


quarta-feira, janeiro 06, 2010


Dívida pública consolidada já é igual ao valor do PIB, segundo o BPI

A dívida pública consolidada, que inclui para além da dívida directa do Estado também os compromissos líquidos das empresas públicas e das regiões autónomas e municípios, já atinge 100 por cento do PIB português e poderá, até 2013, chegar a pelo menos 120 por cento. Os cálculos são do BPI e foram hoje divulgados num estudo publicado sobre a situação das finanças públicas portuguesas.

Os cálculos do BPI são feitos levando em conta a dívida directa do Estado anualmente declarada pelos Governos - e que em 2009 atingiu os 82,4 por cento do PIB - mas também uma dívida líquida do Sector Empresarial do Estado (das empresas não sustentáveis), que é de 10,7 por cento do PIB, e ainda o endividamento acumulado por municípios e regiões autónomas.

Se as receitas e despesas públicas tiverem o mesmo comportamento da última década, a dívida consolidada chega aos 120 por cento do PIB daqui a quatro anos e aos 147 por cento em 2040.

O banco conclui, perante estes números que, “para assegurar a estabilização da dívida pública portuguesa, a economia terá de regressar a crescimentos do PIB real próximos de 2,5 por cento.
Isto esta jeitoso!!!!

António Cipriano

Avatar

Foi ver o Avatar. Confesso que gostei. Não tanto pela história, mas essencialmente pela qualidade dos efeitos especiais e pelo seu carácter inovador, uma vez que o filme é na sua totalidade em 3D.
Com o 3D a beleza natural das paisagens virtuais do planeta Pandora criam uma ambiente de pré-paraíso. Quanto a história esta versa o conflito eterno entre a cobiça e ambição do homem pelas riquezas naturais face aos valores do ambiente e respeito pelos direitos dos povos.
Uma ultima nota. A indústria cinematográfica encontra-se de olhos postos face ao desempenho económico de Avatar. De facto nos últimos anos a industria tem vindo a ser gravemente afectada pelo fenómeno da pirataria. As receitas das bilheteiras e os proveitos das vendas de DVD´s têm paulatinamente diminuído. MAS com Avatar ir ao cinema passa de novo a compensar. Com o 3D, o espectador vive uma experiencia nova totalmente inacessível através da pirataria.
Talvez o 3D seja o ovo de Colombo da indústria cinematográfica

António Cipriano

sábado, janeiro 02, 2010


Mensagem de Ano Novo do Presidente da república

Pessoalmente gostei da Mensagem de Ano Novo do Presidente da república .
O PR, traçou de uma forma realista e assertiva a realidade económica do país. Vivemos de facto numa situação económica explosiva, assente num crescimento económico anémico, indutor de um desemprego patológico, sob o pano de fundo de uma astronómica divida publica e de um desgoverno da despesa publica.
Perante tal realidade, é hora de deitar”borda fora” o calculismo político, os interesses, as corporações, e a irresponsabilidade política.
Do governo e da oposição espera-se que estas se concentrem naquilo que é essencial – o País.

António Cipriano


As "novas" décadas

Antes de mais gostava de desejar um bom ano para todos os que nos lerem.

Dito isso, gostava de passar ao assunto do post. Para mim, torna-se evidente que a crise económica actual, apareceu e veio para ficar pois, como podemos confiar na economia de um Mundo, onde os meios de comunicação social incorre num erro sistemático e não há um único economista que diga: "Alto! Uma década são dez anos e a contagem dos anos não começou do ano zero! Começou no ano 1!"

Assim: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10! A primeira década vai de 1 a 10, a segunda de 11 a 20 e por aí fora, o que faz com que dizer que 2010 é o início de uma nova década é estúpido, pois é o último ano da década. Senhores da Comunicação Social e não só: O NOVO MILÉNIO, O NOVO SÉCULO E A NOVA DÉCADA SÓ COMEÇOU A 01 DE JANEIRO DE 2001!!!!!!


PP