sábado, dezembro 25, 2010

Tecido Produtivo

Muito gostam os comunistas e ainda no debate para as presidenciais Francisco Lopes deixou isso bem claro, de falar na destruição do tecido produtivo acusando, tanto os governos de Cavaco Silva, como os governos seguintes.

Que memória fraca têm os comunistas, chegam até ao ponto de recusar a ideia de que um dia eles chegaram a governar (12 de Julho de 1974 até 19 de Setembro de 1975) para poderem culpar os outros. Esquecem que um dia, um primeiro-ministro nomeado, Vasco Gonçalves, o homem da não segunda via e que tinha uma “muralha de aço” e que defendeu as expropriações no Alentejo, terras que ainda hoje nada produzem, as nacionalizações selvagens, que pôs todas as estruturas produtivas sob o comando de quem não tinha formação para tal, mas justificando com a máxima da necessidade de ser o proletariado a ditar o que se faz, resultado, muitas dessas empresas desapareceram.

Em última análise e muito devido à fuga de capitais de Portugal, devido ao medo de perder o que tinham, teve que vir o FMI para Portugal, sim a primeira vinda do FMI em Portugal foi devido a um governo comunista, devido ao PREC de Otelo e dos Gonçalvistas que destruíram sistemicamente a economia nacional e irremediavelmente o tecido produtivo. Destruição essa que ainda hoje se faz sentir e que a camaradas de Francisco Lopes devemos.

António Manuel Guimarães

sexta-feira, dezembro 24, 2010

IL DIVO WHITE CHRISTMAS



Feliz Natal!!!! São os nossos desejos para todos os nossos leitores

António Cipriano
António Guimarães
Paulo Pinheiro
João Pedro
André Lemos

terça-feira, dezembro 21, 2010

Candidatura

Venho por este meio informar todos os leitores da Cumplicidade que me pretendo candidatar ao cargo de consultor para estudar a privatização da C.P. Isto porque hoje fiquei a saber que a pessoa que ficar com o cargo irá receber a simbólica quantia de 250.000€ por um período de trabalho de 2 meses. Bem sei que me falta um requisito importante que é ter o cartão rosa de militante do P.S., algo que não vou querer devido ao meu amor-próprio e por querer preservar a minha consciência que não me atreverei a dizer se é leve ou pesada, mas que é completamente contrária aos princípios deste governo porque eu sei que a tenho. É assim que se luta contra o deficit em Portugal, é assim que o governo nos diz para apertarmos o cinto, é assim que fazem quando o desemprego está descontrolado e pessoas são despedidas porque o governo não cumpre os seus compromissos. Sinceramente não sei se valeu a pena aguentar este governo que não governa o país e apenas governa os seus Boys, para fugir a prazo do F.M.I.

António Manuel Guimarães

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Contra Informação

Catorze anos e 170 bonecos depois acaba agora um dos programas de referência do humor nacional. Um programa que caricaturava a actualidade nacional e internacional, que com um argumento acutilante, digno de um mestre, satirizava aqueles que têm responsabilidade em Portugal e a verdade é que passaram vários governos, desde Guterres, passando por Durão Barroso e Santana Lopes até chegar a José Sócrates. Quase todos eles sempre aceitaram ou fingiam aceitar as “brincadeiras” do Contra Informação. Aliás não sonhou aos três primeiros terminar com esta maneira forma de descarregar as tensões da política nacional através do humor. Sinceramente tudo acontece a José Sócrates, além de ter um péssimo feitio, não ter nenhum poder de encaixe, de ter um comportamento suspeito no que diz respeito a supostas influências na gestão de um canal privado e, isto há coisas, é logo durante a sua governação que não se renovará o contrato com a produtora do programa, supostamente devido àquela que é a razão, desculpa e justificação para todas as alarvidades deste governo pseudo-socialista, a CRISE. Até quanto vão continuar a terminar em Portugal o que não interessa a Sócrates, o que não parece terminar é a paciência dos portugueses para este com este insciente que nos desgoverna.

António Manuel Guimarães


Wikileaks revela documentos ahhhh, enfim embaraçosos para Portugal

Recentemente, o website Wikileaks revelou documentos confidenciais sobre Portugal e sobre a ligação portuguesa aos voos ilegais da CIA para Guantanamo, entre outros documentos. Assim, Portugal lançou, em retaliação, um mandato de captura para Julian Assange, o famoso e controverso, fundador do Wikileaks por violação de duas ovelhas no Alentejo, em terra que não se tem a certeza que Julian Assange esteve (ou se teve sequer em Portugal), mas que as duas ovelhas afirmam terem sido violadas, ao pedir-lhe que usasse preservativo nas relações, a que Assange fez orelha moucas. Foi pedido às ovelhas para comentarem a situação, mas elas apenas disseram um lacónico "méeeeeeeeeeeeeeee".

PP

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Encruzilhada Europeia

Toda a minha vida fui um Europeista convicto. Vi, embora na altura mais preocupado com os meus brinquedos, a adesão de Portugal à então CEE e ao longo dos tempos fui vendo a evolução de Portugal e o desenvolvimento exponencial de Portugal particularmente nos 10 anos subsequentes à adesão à CEE. Depois disso foi-se notando um abrandamento que eu considerava ser só português, mas hoje vejo que esse abrandamento é um reflexo da crescente falta de qualidade dos líderes Europeus e a degradação do ideal Europeu.

Quanto Robert Schuman e Jean Monnet elaboraram o Plano Schuman, ou quando foi assinado o Tratado de Roma, certamente que o pensamento passava pelo benefício de uma comunidade, ou seja todos beneficiavam do sucesso e todos procuravam encontrar respostas que fossem positivas para todos. Com o crescimento da importância desta comunidade cedo se percebeu que ela estava no caminho certo, uma união de países pacífica, assim pela primeira vez os países da Europa uniam-se sem ser pela força e não para benefício de um com o sacrifício de todos. Ou seja a União Europeia, resultado final da CEE seria o garante e a razão pela qual a Europa passava pelo maior período de paz desde a Grécia Clássica, ou seja a Europa nunca tinha passado 65 anos sem uma guerra e sem uma potência tentar dominar e subjugar todos os outros países à sua vontade e ao seu egoísmo. Assim estes últimos 65 anos de paz na Europa à CEE os devemos. E os líderes da Europa eram homens politicamente sérios e embora mais tarde se tenha descoberto alguns comportamentos menos correctos, considero que homens como Jacques Delors, François Mitterrand, Helmut Kohl, Helmut Schmidt, Margaret Thatcher, Felipe González, Sá Carneiro que foi o homem que assinou a pré-adesão de entrada a 3 de Dezembro de 1980 e Mário Soares que assinou a adesão, entre outros, como Homens notáveis, crentes na Europa Unida, e ideólogos políticos irrepreensíveis que acreditavam nas suas ideologias e que procuravam encontrar pontos em comum e resolução de conflitos através da seriedade e do entendimento. A vantagem destes Homens é que conheceram a segunda guerra mundial e reconheciam a CEE como forma de evitar esse problema e de conseguir vantagens para todos.

A partir de determinada altura em que começou o abrandamento as personagens politicas da Europa já eram outras Romano Prodi era o presidente da Comissão Europeia, Gerhard Schröder Chanceler da Alemanha, Jacques Chirac Presidente da França, Oscar Luigi Scalfaro Primeiro-Ministro em Itália, John Major Primeiro-Ministro na Inglaterra, José María Aznar Primeiro-Ministro da Espanha e Guterres Primeiro-Ministro em Portugal, entre outros, beneficiavam do que havia sido criado, fazem a transformação da CEE para UE, mas não se preocupam em avançar seriamente, são estas personagens que começam a olhar para o seu umbigo e a não pensar como um todo. É neste período que se começa a falar abertamente no pólipo europeu que foi o directório, pacto entre França e Alemanha para reunirem e controlarem o Parlamento Europeu visto juntos terem a maioria. Algumas destas personagens nasceram durante a guerra, outros mais velhos vinham de elites que não saíram muito prejudicadas pela guerra, fugiram porque tinham dinheiro para isso, têm o mesmo entendimento da guerra de uma criança, ou seja a guerra é má e a paz boa e não conseguem ver para além disso.

E agora temos o período actual com homens como Tony Blair, Gordon Brown, Angela Merkel, Sílvio Berlusconi, Zapatero, Nicolas Sarkozy, Durão Barroso e José Sócrates. Mesquinhos, homenzinhos muito pequeninos, que não pensam em nada que não seja os seus interesses que não são de cariz nacional são muitas vezes meramente pessoais, quanto às ideologias essas foram enterradas pela economia selvagem que eles a par dos seus antecessores não souberam controlar, os antecessores por não quererem, os últimos porque como imbecis que são, simplesmente não conseguem. Quanto ao directório como não foi tratado já evoluiu e é agora um tumor grave que consome a União por dentro. Estes mesquinhos de hoje não conheceram o período da segunda guerra mundial, a não ser o que viram em documentários ou em filmes de Hollywood, para eles a guerra foi um filme ou seja diversão, não sentiram o sofrimento porque a CEE o impediu. Estes são os mesquinhos em que a política é um meio para atingir um fim e não um fim por si mesmo.

Hoje a União Europeia é mais um salve-se quem puder, com nacionalismos mesquinhos, ou seja a continuar assim, o sonho de Jean Monnet e Robert Schuman está a prazo. É triste ver que neste momento a Alemanha como primeira economia da Europa pensa que pode ditar e ameaça sair e esquece que se hoje é o que é à CEE o deve, a França que é a segunda economia da Europa também deve o seu crescimento a CEE, os países europeus que ainda na década de 70 viviam no obscurantismo da ditadura e no subsequente atraso se têm hoje algum desenvolvimento à CEE o devem. A UE vive uma encruzilhada, a continuar este caminho os únicos prejudicados são os povos europeus, este caminho liderado por homenzinhos como Sócrates levará inevitavelmente ao fim da União e a uma gravíssima crise e será a paz mundial que começará a perigar, se mudarmos de rumo e começarmos a procurar outros homens que pensem nos seus povos e que percebem a importância do trabalho em Comunidade ou União e as vantagens desse trabalho, que pensam no todo e não nos interesses pessoais e mesquinhos, então talvez ainda se vá a tempo e se salve esta boa ideia.

António Manuel Guimarães