sábado, abril 30, 2011

Programa Eleitoral do PS

José Sócrates e o PS apresentaram esta semana o seu programa eleitoral composto de 70 paginas sob o titulo “defender Portugal e construir o futuro”

Ora o lema “defender Portugal, construir o futuro” é no mínimo grotesco.

O que fez Sócrates nos últimos seis anos para defender Portugal? Com ele o país foi conduzido à quase bancarrota, a humilhação de ter de pedir ajuda a entidades externas.

Construir o futuro? Como pode alguém atrever-se a quer construir um futuro, quando o seu passado e presente são uma sucessão de actos irresponsáveis, dolosos, mesmo de gestão danosa.!!

Por um estado de negação colectiva, ou pior ainda numa perspectiva de continuar a ludibriar o país, o programa eleitoral agora apresentado, é escrito como se a crise , o FMI, o desemprego não existissem. Enfim um programa de governo excelente para um qualquer país, ou planeta, bem distantes de Portugal

António Cipriano

sexta-feira, abril 22, 2011

Candidatos

A escolha dos candidatos à Assembleia da República dos principais partidos portugueses tem sido tudo menos normal. Os dois partidos do “arco do poder” têm tido feito de tudo para tornar esta a mais suis generis campanha eleitoral dos últimos anos, embora deva eu dizer que Portugal não precisa de uma campanha suis generis, precisa sim é de uma campanha pela competência e por soluções concretas para o período conturbado que atravessamos.
Voltando aos candidatos, em primeiro lugar o PSD decidiu começar com a apresentação de Fernando Nobre como o número um da lista por Lisboa, para mim é claramente um erro estratégico, uma falsa partida. Nobre, que ainda nas últimas presidenciais foi um candidato que clamou aos sete ventos a sua independência embora conotado com a esquerda, aparece num lugar que o poderá levar a Presidente da Assembleia da República. Mas não se percebe qual foi o pensamento de Passos Coelho, obviamente Nobre não garante votos porque os seus antigos apoiantes não perdoam a sua radical mudança de lado e apenas levará necessariamente à perda de votos de um apoiante flutuante de centro que desconfia das intenções deste individuo que se mostrou inábil logo na sua primeira declaração, que até a ele lhe suou mal quando a ouviu.
Mas sinceramente quando eu pensava que o PS poderia tirar dividendos deste erro estratégico social democrata, Sócrates apresentou uma lista cheia de tudo, desde ajustes de contas retirando pessoal que se manifestava alguma distancia de opinião, apenas não teve coragem de retirar Seguro, porque mais perigoso que o ter a seu lado era tê-lo de fora, porque depois de uma derrota estando fora poderia mais facilmente apresentar-se como a oposição interna a Sócrates. Mas a lista tem mais e mais grave como Ricardo Rodrigues, que é o número um pelos Açores e que enfrenta uma acusação por atentado à liberdade de imprensa que lhe poderá valer três anos de cadeia, isto decorrente do dia em que este execrável senhor furtou dois gravadores aos jornalista da revista Sábado quando as perguntas começaram a ser incómodas. Mas a surpresa foi o candidato por Leiria, um dos candidatos presidenciais mais acérrimos de direita que disputou as eleições que deram o segundo mandato a Soares, o homem até espumava sempre que falava de Soares e quando digo espumava digo literalmente tal era a raiva que ele emanava na altura por Soares. Foi um dos notáveis do CDS durante muitos anos, partido do qual foi co-fundador e representou na Assembleia desde as constituintes até ao início da década de 90 como deputado, actualmente um Basílio Horta mais calmo e ponderado é Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, cargo que ainda lhe dá mais aura de direita, ou seja, Basílio é um erro estratégico de Sócrates porque apenas lhe pode retirar votos dos Socialistas que não os seguidistas doentes do Zézito. Poderíamos pensar que seria um ataque ao cargo de Presidente da Assembleia da República, da qual já foi vice, mas lembrando o que o CDS fez a Freitas no primeiro desgoverno de Sócrates é ainda menos provável Basílio ter apoio para o cargo do que Nobre.
O que é triste é que os partidos políticos do arco do poder em Portugal parecem perder ainda mais a sua já parca qualidade ideológica e consequentemente a imagem de seriedade que lhes poderia atribuir qualidades de governação, porque a avaliar pelas primeiras movimentações parecem mais clubes de futebol a apresentar reforços improváveis e duvidosos.

António Manuel Guimarães

sexta-feira, abril 08, 2011


Game Over

O inevitável sucedeu!!!!

28 anos depois, o FMI agora pela mão do Fundo de Estabilização da UE vai voltar a entrar em Portugal.


Isto porque uma vez mais, Portugal e as suas lideranças lançaram o país na ilusão que era possível viver a custa do endividamento externo.

Na ilusão que os aumentos salariais podiam ser superiores à produtividade.

Na ilusão que Portugal podia ser um país apenas de serviços.

Na ilusão que a agricultura e a industria eram coisas de países ultrapassados.

Na ilusão de que o país poderia sempre viver acima das suas possibilidade.

Pois bem as ilusões terminaram.

Agora, vamos todos viver a dura realidade!!!

Desemprego, diminuição do estado social, aumento dos impostos, despedimentos na função publica, encerramento e reestruturação de empresas publicas, serão o nosso futuro mais próximo.

Esperamos apenas que os portugueses por via destas terríveis provações, não voltem a acreditar na ilusão da “vida fácil” de um qualquer politico, com nome de filosofo grego.

António Cipriano

Hans Rosling's 200 Countries, 200 Years, 4 Minutes - The Joy of Stats - ...




António Cipriano

quarta-feira, abril 06, 2011

Artigo de opinião "Este país é para velhos"

Este artigo, publicado no dia 12 de Março no jornal Correio da Manhã, http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channelId=64462680-2395-42e4-a43e-d5bf0fb12278&contentId=e53ef159-e4e3-48e2-b912-061943cd55df , captou-me a atenção. Não porque concorde com alguma coisa que está escrito nele, mas por toda a estupidez contida em apenas dois parágrafos. Com o título, A Voz da Razão, sinceramente só me vêm à cabeça uma canção para o autor do artigo que é o "Elogio da Estupidez" dos Pinto Ferreira.
Então não é que por estabilidade e segurança esse senhor considera que os jovens querem viver em gaiolas ou camisas de força?? Eu por mim quando oiço falar de estabilidade e segurança em todas as áreas da vida levo para outros campos que não gaiolas, tipo: saber que amanhã não corro muitos riscos de ser assaltado pois a situação económica é satisfatória ou estabilidade saber que tenho um emprego que estou a receber a tempo e horas e que não só desconto, mas tenho abonos que me permitam um dia mais tarde usufruir de uma reforma, ou que tenha a segurança de que este mês trabalho e no seguinte e não ter uma nuvem negra de falências e despedimentos em cima das nossas cabeças.

Mas a mente iluminada vai ainda mais longe, afirmando que a preponderância económica foi-se para não mais voltar. Nunca é um tempo muito distante para afirmações deste tipo, principalmente numa questão económica que muda da noite para o dia. E que não é com lamúrias reaccionárias que se resolve a questão mas com: ambição, inovação e risco. é assim em risco estamos todos, daí que não tenhamos uma boa dose e sim duas ou três doses de risco. Risco de ser assaltado, de ser morto, de não ter dinheiro para comer. Quanto à ambição e inovação, essas têm de ser acompanhadas por dinheiro, sem dinheiro digam o que disserem não há inovação. Onde é que esta geração à rasca vai buscar financiamento para inovar??

O senhor da Voz da Razão que faça o favor de sair da gaiola onde confortavelmente escreveu estas barbaridades e acorde para a vida que a alpista está a acabar.

PP

Partido Socialista

O que venho postando desde a campanha eleitoral de Sócrates à seis anos atrás, está a atingir contornos críticos. Todos os dias a situação económica piora, esse ser asqueroso, que finalmente começa a ser apelidado de mentiroso por alguns membros da classe política, provocou esta crise para se fazer de coitadinho e vítima de preseguição. E o que faz o partido dele? Reelegue-o com uma esmagadora maioria de mais de 90 por cento. Não percebo um partido que tem todas as condições para desmarcar a sua posição de um secretário geral mentiroso, pedante, corrupto e um maior rol de adjectivos negativos e, pura e simplesmente não o faz.

PP

Isabel Alçada

A agência de rating Finch veio hoje a público revelar que o rating da Ministra da Educação é de "D D" ou seja, é um absoluto lixo.


PP