sábado, junho 25, 2011

Legislativas Kombat

Aqui está uma bela explicação de como se desenrolou o combate eleitoral entre Pedro Passos Coelho e José Sócrates nas últimas legislativas!

António Manuel Guimarães

domingo, junho 05, 2011

Legislativas

Portugal falou e uma nova era política começou. Neste novo mapa político nacional existem, claro está, como sempre vencedores e derrotados.

Em primeiro lugar quero começar por lamentar a abstenção que marcou esta eleição, passando por alguns pontos percentuais o partido vencedor. É realmente lamentável, ver num momento dramático como o actual, o desinteresse de mais de 40% dos portugueses. Penso aliás que a lei eleitoral deve mudar, porque mais do que um direito o voto é um dever e ter indiferença ou mesmo preguiça no que diz respeito à nossa vida política não faz perigar nada mais, nada menos do que a própria Democracia.

Voltemos aos “actores políticos”, em primeiro lugar falar do discurso de derrota de José Sócrates. É incrível como este homem consegue ser asqueroso e manipulador até na hora da derrota. Começou por conversa de circunstância dizendo entre nada a coisa nenhuma e só depois assumiu a derrota, assumindo-a na sua totalidade e retirando as ilações da maior derrota do Partido Socialista desde 1987, demitiu-se do cargo de secretário-geral do P.S.. Disse depois que estava orgulhoso de ter servido o país e ainda que embora possa ter errado não ia perder nem um minuto a pensar nesses erros e iria apenas recordar o serviço que prestou a Portugal. Portanto Sócrates irá recordar o belo serviço que fez e que nos atirou para a bancarrota e que a sua permanente teimosia apenas agravou a situação não pedindo ajuda quando os juros estavam a 6% e esperar pelos 11% desmentindo o seu Ministro das Finanças, certamente todos os portugueses não se esquecem por teres sido o homem que conseguiu colocar a situação económica nacional apenas comparável com o fim da primeira República. Depois veio a parte das perguntas e uma corajosa jornalista perguntou-lhe o que seria agora dos processos judiciais. No meio de vaias um José Sócrates surpreendido respondeu que a justiça estava separada da política e portanto não entendia a pergunta, talvez perceba dentro de alguns dias.

A esquerda radical mostrou mais uma vez o seu peculiar carácter, a CDU que conseguiu um resultado que não tem surpresas, visto que neles votam sempre os mesmo indefectíveis “adeptos” e portanto saiu derrotado do ponto de vista nacional, ganhando apenas ao Bloco de Esquerda. Jerónimo de Sousa fez o discurso do costume nestas alturas, chegando mesmo a parecer em certas alturas que tinha ganho. O Bloco de Esquerda, por sua vez, pagou o preço de erros estratégicos graves, em primeiro lugar o apoio a Manuel Alegre ao lado do P.S., depois aqueles momentos da moção de censura como resultado de um momento irreflectido de resposta a um ataque de José Sócrates a uma provocação de Francisco Louçã. Assim o B.E. foi totalmente derrotando perdendo o quarto lugar para a C.D.U. e perdendo pela primeira vez deputados em relação à legislatura anterior.

Paulo Portas conseguiu um bom resultado, mesmo confortável e atrevo-me a dizer merecido, pois fez uma bela e a melhor campanha eleitoral consistente com a boa actuação política que vem demonstrando. Sendo assim indispensável para uma maioria consistente que se deseja para governar Portugal.

Pedro Passos Coelho foi o grande vencedor da noite, apenas não teve a maioria absoluta o que não foi nunca espectável. Conseguiu porém uma larga vitória tendo mais 10% do que o Partido Socialista. Penso que a sua vitória começou no momento do debate com José Sócrates, onde venceu claramente e mostrou as fragilidades de Sócrates que ficou claramente surpreendido por um Paços Coelho forte como nunca tinha sido em nenhum outro debate. Depois durante a campanha mostrou alguma calma que falhara no início do seu mandato à frente do P.S.D. e sem temer as sondagens falsas que se apresentavam e que devam um escandaloso empate técnico. Terá agora que fazer o mais difícil que é governar um país que andou desgovernado nos últimos 6 anos e que por fruto de acções incompetentes se encontra numa situação de extrema gravidade. Pedro Passos Coelho não poderá sentir que pode fazer tudo sozinho, isso é impossível e para que as coisas dêem certo terá que contar com o Partido Popular e também com o Partido Socialista que entretanto se irá limpar de todo o nefasto “Socratismo”, e só desta forma Pedro Passos Coelho conseguira devolver a dignidade a Portugal.

António Manuel Guimarães

quinta-feira, junho 02, 2011


Debate Sim, Debate talvez não

Garcia Pereira e o PCTP/MRPP praguejaram contra a falta de oportunidades dos pequenos partidos, e quanto à violação do princípio da igualdade. E deste facto montou um circo, colocando mesmo uma providência cautelar.

Acontece ao contrário das expectativas, o tribunal deu razão a Garcia Pereira, obrigando a realizar os debates.

Em resultado as 3 televisões ainda que a contra gosto organizaram os debates.

Não é então pasme-se, que Garcia Pereira e o PCTP/MRPP, resolveu faltar aos debates!!!

Alguém compreende isto?

Estou a ver que Garcia Pereira terá agora faltado aos debates por este se realizarem em televisões capitalistas dominadas pelas forças imperialistas do FMI.

Só pode ser isto!!!!!!

Enfim, apenas mais uma estória de campanha!!!

António Cipriano