quarta-feira, agosto 31, 2011

5 Para a Meia Noite

Numa altura em que os serões televisivos nas TVs generalistas são demasiados “chatos” e previsíveis a RTP2 brinda-nos com um excelente talk show diário irreverente, divertido.

Trata-se de um formato inovador, com cinco apresentadores diferentes, com variadas rubricas humorísticas, muita interactividade com o publico lá em casa, convidados castiços em que a gargalhada é garantida.

António Cipriano


segunda-feira, agosto 29, 2011

Caldas S.C. 3 - S.C. Farense 0



Gostei do jogo especialmente devido à vitória do meu Caldas frente ao Farense. O que eu não gostei nada foi da atitude da claque do Farense. Um conjunto de indivíduos que vieram às Caldas à procura de confusão. Do inicio ao fim do jogo viravam-se para os adeptos do Caldas gritando que eles não tinham coragem e para irem até ali. Depois no primeiro golo andaram a perseguir e a ameaçar um adepto do Caldas que festejou perto demais da claque. A policia por sua vez tinha suaves conversas para evitar levar, sim porque até para a policia eram agressivos e mal vai um país quando a policia tem medo de um grupo de bandalhos mas adiante. Durante a segunda parte um dos tipos da claque invadiu o campo com a desculpa de ir buscar a bola e no fim toda a claque invadiu o campo de jogo para tentar agredir o guarda-redes do Caldas, acabaram por agredir e ferir 3 policias e depois da entrada do corpo de intervenção da PSP o balanço foi 4 feridos (relembro que 3 eram policias) e alguns detidos.
Vendo toda a sucessão de acontecimentos apenas pergunto, qual é a principal razão para os estádios portugueses estarem vazios? A questão não tem que ver com a qualidade do espectáculo, tem que ver em grande parte com a falta de segurança. Eu fui torcer pelo meu Caldas, mas felizmente não levei o meu sobrinho comigo e mais, se eu soubesse que esta claque ia eu iria certamente ficar na segurança da minha casa. As claques não tem nada que ver com o apoio ao clube, são individuos com situações mal resolvidas que se entretêm em ir descarregar as suas frustrações para campos de futebol, Freud explicaria certamente. Não passam de grupos de crime organizado que nada mais fazem do que despejar os estádios e campos de futebol. Os clubes não terminam com eles por vários motivos, primeiro porque devido à força, juventude e violência dos seus membros têm medo de lhes fazer frente, depois porque em alguns clubes funcionam como autêntica "guarda-pretoriana" de alguns dirigentes que depois como paga os favorecem em alguns negócios. Se é honesta a intenção de rentabilizar os estádios do Euro 2004 então só há um caminho que não passará pela legalização das claques e essa oportunidade foi dada e falhou, mas sim pela proibição das claques, passar a serem consideradas ilegais. Poderá parecer difícil, mas a verdade é que num pais como Inglaterra onde seria muito mais difícil e onde o caso era deveras mau com os Hooligans a espalharem o terror foi deveras complicado mas foi possível e o resultado final foi passar a ter estádios cheios e famílias inteiras a ir ao futebol e hoje o futebol Inglês é um dos melhores do mundo e alguns dos seus clubes conseguem lucro com as assistências que têm.
Este é mais um caso que deveria ser considerado no futebol nacional. O nosso futebol têm que passar por uma revolução total, porque a continuar assim caminha inevitavelmente para a sua destruição.

António Manuel Guimarães

domingo, agosto 28, 2011


Frutinha para dormir
!

Este vídeo serve para relembras e calar aqueles que disserem que as minhas queixas são palavras de mau pagador. Lanço este vídeo logo após mais um jogo em que o Sporting se viu roubado de um golo, que se não lhe daria a vitória que teria com o Olhanense, lhe daria pelo menos o empate. 3 Jogos, 1º jogo um empate devido a um golo mal invalidado por fora de jogo por um árbitro de primeira categoria, 2º jogo um empate com um árbitro de categoria inferior mas sem casos, 3º jogo uma derrota devido a um outro golo invalidado por fora de jogo por um árbitro de primeira categoria. Dirigentes do Sporting queixem-se, prefiro os árbitros de categorias inferiores.

António Manuel Guimarães
Porque é que os árbitros terminaram o boicote?

Claro que podemos pensar que a as condições que a APAF encontrou para que os jogos do Sporting sejam de novo arbitrados por árbitros de primeira categoria está relacionada com a eventual chegada de um entendimento entre o Sporting e a APAF. Mas não foi isso que se passou, aliás nem nada que se pareça. Aquilo que se terá passado foi bem mais simples do que isso, recuemos à semana passada quando já todos sabiam que o jogo não iria ser arbitrado devido à recusa de João Ferreira, que achava que a classe tinha sido atingida por eventuais declarações dos dirigentes do Sporting, nomeadamente do seu Presidente Godinho Lopes sobre a nomeação do árbitro. Durante os dias seguintes muito aconteceu, o presidente da comissão disciplinar da liga quando questionado no aeroporto sobre o problema disse que o jogo iria ser arbitrado, embora horas depois ninguém lhe arrancava uma palavra porque ele entretanto terá percebido que estava refém dos árbitros de primeira categoria. Até ao dia do jogo a mensagem que passava é que o árbitro se recusava e os seus colegas estavam solidários e no dia do jogo aconteceu o esperado, o árbitro faltou, estavam cerca de trezentos árbitros de categorias inferiores e alguns já retirados no estádio, assim o Beira-Mar e o Sporting chegaram a acordo sobre um deles e o jogo lá seguiu. Tal como na época 98/99 em Faro os jogadores não complicaram a vida do árbitro e no dia seguinte começaram os desenvolvimentos e daqui podem ser retiradas algumas ilações sobre o pensamento dos árbitros. Na segunda-feira todos os jornais falavam deste caso e muito especialmente sobre o encontro dos árbitros para decidir como boicotar os jogos do Sporting, aqui estariam eles a esfregar as mãos de felicidade por considerarem ter o controlo, pois mas no fim desse dia nos programas desportivos todos falavam do caso e afirmavam que o jogo não tinha tido casos porque o árbitro tinha estado muito bem, alguns comentadores em especial os do Sporting diziam que comparando as arbitragens era sensato protestar sempre para o jogo ser apitado por um árbitro de categoria inferior por ter um comportamento em campo mais sério que os de primeira categoria. Alguns benfiquistas nestes programas também diziam o mesmo e não estranhamente só os portistas diziam que a atitude do árbitro tinha sido errada mas que o problema tinha que ser resolvido. Portanto sintetizando os órgãos de comunicação social consideraram que esse foi o jogo com menos casos da jornada e que o comportamento do árbitro tinha sido bom, veio a publico também que ele recebeu 1300 euros, demonstrando quanto recebem os árbitros de primeira categoria por semana, isto em jogo de baixo risco. Vítor Pereira também veio a comunicação social pedir um entendimento e abrindo um inquérito que pode dar uma multa ao Sporting, mas que pode suspender o árbitro até 8 jogos. Os outros clubes, menos dois, estiveram muito calmos esta semana, pareciam estar a estudar métodos de verem os seus jogos boicotados visto que têm uma probabilidade de terem um árbitro “não controlado” e uma possível isenção nas decisões. Um dos dois clubes menos calmos, que fizeram declarações de defesa da posição dos árbitros foi em primeiro lugar o F.C. Porto a quem mais interessa que tudo se mantenha como sempre e o Nacional da Madeira, um dos clubes satélites dos azuis e brancos que não quis ofender o seu senhor, acredito aliás que neste momento o Nacional é mais putativo europeu do que antes.

Concluído o boicote dos árbitros foi derrotado, os árbitros viram a feitiço virar-se contra eles, viram que o Sporting não se chateou nada com a falta de João Ferreira porque teve um árbitro melhor no jogo, viram que os outros perceberam o que fazer para uma probabilidade maior de ter árbitros mais isentos e, por fim, ter o presidente do F.C.P. a defender os árbitros fez com que eles ficassem mais expostos ao que pelo menos para mim já era evidente. E eles também sabem que se não apitarem não interessam e se não interessam os funcionários de hotel deixam de ter que dizer para que quarto a “fruta” deve ser entregue e as agências de viagens já não levam os “Amorins” deste mundo a passear através do “Cosmos” enquanto bebem um “cafezinho com leite”.

António Manuel Guimarães

segunda-feira, agosto 22, 2011

Vergonha

Era a época de 1998/1999, termina o jogo Farense x Sporting e Paco Fortes exclama “- Acabou a palhaçada!”. A palhaçada de que falava o treinador do Farense era o boicote feito por Paulo Costa ao jogo devido à contestação que os dirigentes do Sporting haviam feito a algumas arbitragens escandalosas que se esforçavam por prejudicar o Sporting. Um desconhecido árbitro dos escalões secundários apitou o jogo. Lembro ainda o já falecido Vítor Correia dizer no Domingo Desportivo que aquela arbitragem tinha sido muito melhor do que muitas feitas por árbitros de primeira categoria. Desde então já muito se passou, defesas feitas dentro da baliza, com comentários violentíssimos por parte dos prejudicados, árbitros que por não fazerem o jeitinho a determinados clubes descerem de categoria sem que nada o justificasse à partida, clubes que perdem campeonatos por um ponto quando haviam sido derrotados num jogo em que os adversários tinham descaradamente marcado golo com a mão, ou ainda taças ganhas com um penálti que só um fiscal do outro lado do campo viu e que todo o país viu que nunca existiu. E tudo isto sempre…sempre com declaração e reclamações mais ou menos violentas e mais ou menos veladas e muitas vezes falando em roubo e não menos vezes chamando-os de ladrões, lembrando também um árbitro que foi FISICAMENTE agredido esta época e ninguém boicotou ou se solidarizou com o infeliz que levou um murro no Colombo. Bem sei que o Sporting depois do consolado de Bettencourt foi abalado por incompetência directiva que destruiu toda a estrutura do futebol e assim o clube foi enfraquecido, mas isto de forma nenhuma pode justificar a falta de respeito que os árbitros manifestam, não por ser o Sporting, mas por ser um clube de futebol que apenas se queixa da incompetência manifesta dos actuais senhores do apito. O jogo deste fim-de-semana foi o culminar dessa falta de respeito e hoje segundo o Diário de Noticias continua ainda com um jantar dos árbitros de primeira categoria em Leiria para decidir formas de boicote ao Sporting, jantar que conta com a presença de Vítor Pereira e Luís Guilherme, ou seja, chega a este vergonhoso e ridículo ponto em que se fazem jantares de conspiração declarada onde estão presentes o presidente da comissão disciplinar da liga e o presidente da associação de árbitros de futebol.

Para terminar recordo os tempos em que eu tirava o curso de árbitro de futebol e que nos foi dito quanto ganhava um árbitro de primeira categoria quando apitava um jogo de alto risco, ganhava na altura mais de Cem mil escudos e cerca de oitenta nos restantes jogos, ou seja, há cerca de dezasseis anos atrás estes já eram ordenados muito bons especialmente se nos lembrarmos que eram semanais. Nem quero imaginar o que recebem hoje porque deve ser escandaloso, lembrando ainda que recebem isto a par dos seus empregos oficiais visto que a arbitragem não é profissional em Portugal e não esquecendo as “frutas” e “cafezinhos com leite”. Estes senhores são uma vergonha, são uns autênticos estupores que não têm dignidade nenhuma. E quero ver quando senhores de outros clubes voltarem a falar de arbitragem o que eles vão fazer como resposta, bem talvez amochar, aguardar que um empregado de hotel tenha como função dizer qual o quarto onde “a fruta” deve ser entregue e um dia receberem um animal mitológico que expele fogo pela boca em ouro como condecoração por serviços bem prestados.

António Manuel Guimarães

domingo, agosto 21, 2011

Como a Terra nos moldou

Passou esta semana na RTP2, um documentário de 5 episódios da BBC denominado “Como a Terra nos moldou”

Ao longo dos cinco episódios, verificamos a importância da natureza e em especial dos como a geologia, a geografia e o clima influenciaram a humanidade ao longo dos séculos.. Com imagens admiráveis, histórias surpreendentes e narrativa envolvente, a série revela o papel que quatro forças naturais diferentes (I- As profundezas da Terra; II- Água; III- Vento; IV-Fogo; V- Planeta humano) desempenharam na história da humanidade.

Um excelente documentário que merece a pena ver.

António Cipriano

segunda-feira, agosto 15, 2011


Calcanhar de Aquiles

Desde o início que o processo de construção europeia se iniciou pelo lado económico. Numa sucessão de pequenos passos passamos da CECA para a CEE, da CEE para a UE. De uma união aduaneira para o mercado comum. Do mercado comum para a União Económica e Monetária.

Acontece que a União Económica e Monetária UEM têm desde a sua origem um calcanhar de Aquiles. Foi construída sob pés de barro, na medida em que não foi acompanhada por uma política orçamental comum.

Relembremos os principais pilares da UEM

O primeiro é a existência de uma banco central europeu responsável pela politica monetária, desde o inicio definido como uma entidade independente, com o objectivo central da estabilidade dos preços, não podendo nem devendo financiar os estados.

O segundo pilar da UEM é o carácter nacional das políticas orçamentais, embora sujeitas as regras do pacto de estabilidade.

Finalmente a governação da Zona Euro assenta no principio do “no bailing out”, ou seja, se um estado se encontrar com elevadas dificuldades, os outros estados e as instituições europeias não podem assumir as dividas desse país.

Ora não existindo uma política orçamental nem fiscal comum, cada estado apesar dos compromissos do PEC, pode “gastar” como entender, colocando em causa o rigor necessário há um existência de uma moeda única. Assim, graças a não existência de uma politica orçamental, a Grécia endividou-se até ao “pescoço”, Portugal foi vivendo de deficit em deficit, e a Itália atingiu uma divida publica de 120%.

Ou seja, é insustentável uma Zona Euro sem uma política orçamental comum.

Pela que a solução para os nossos problemas, é mais integração.

António Cipriano


quarta-feira, agosto 10, 2011

Groucho Marx

Estava eu a ver o Telejornal da RTP quando a surpresa me acertou em cheio, isso porque descobri que afinal Groucho Marx está vivo. Não só está vivo como vive em Portugal e melhor é uma das figuras da CGTP. Curiosamente mudou de nome e agora responde pelo nome de Carlos Trindade mas penso que até pela associação CGTP – Marx está visto que estamos na presença do grande comediante Norte Americano.

António Manuel Guimarães

sexta-feira, agosto 05, 2011


Agência Funerária Sócrates

Depois de enterrar o nosso país com os seus 6 anos de governação e, mais recentemente, o seu pai e irmão, parece-me que tem mais do que qualificação para abrir a sua própria agência funerária.

PP

Papagaio

Existe um indivíduo que aparece lá na empresa onde trabalho que não pára de me espantar, é difícil imaginar um ser com tão pouca inteligência como ele e verificar que ele consegue falar. Mas, deixo-me logo de espantar quando verifico que outros animais, ditos irracionais também são capazes de falar como no caso dos papagaios, mas não sabem escrever. Aí perco a capacidade de me espantar com o sujeito. Ele também não consegue escrever.

PP