segunda-feira, fevereiro 20, 2012


Cancros

Todos sabemos que é urgente equilibrar as contas públicas. Todos estamos a fazer sacrifícios diários, mediante o pagamento de mais impostos, trabalhando mais, tendo acesso a menos serviços públicos, pagando taxas mais elevadas no acesso à saúde, na educação, etc.

Esperamos que o nosso contributo seja valido para o objectivo maior da “salvação do país”.

Todavia para que exista “salvação” é necessário que determinados “cancros” sejam curados ou em alternativa sejam uma vez por todas amputados do erário público.

Ora algumas empresas públicas são verdadeiros “cancros” que absorvem sem fim os recursos do erário público.

A Refer tem neste momento uma divida de 6,5 mil milhões de Euros (cerca de 13 submarinos)

Em 2011 o metro de Lisboa teve um prejuízo de 603 Milhões de Euros, o metro do Porto um prejuízo de 373 milhões de euros, a CP um prejuízo de 282 milhões de euros, a Refer um prejuízo de 170 milhões de euros.

Ora não é aceitável continuarmos ano a após ano a financiar este cancros.

Se não é possível debelar a doença, que se opte pela amputação.

Que se privatize rapidamente o que for possível.

O que não for possível de privatizar que se feche!!!!

E ao após o fecho se abram novas empresas no lugar destas para os serviços de interesse publico, com uma nova estrutura de pessoal, com rigoroso controlo de custos e com a criminalização da gestão danosa

Que se faça algo!!!!!

Desculpem a indignação, mas como contribuinte estou farto de pagar impostos e mais impostos para alimentar este cancros!!!

António Cipriano

domingo, fevereiro 19, 2012


Lana del Rey

Lana del Rey, traz-nos uma musica nostálgica, melancólica, sombria, sensual, diferente do mais usual do POP, mas que pessoalmente me atrai.

António Cipriano

sábado, fevereiro 18, 2012


14% de Desemprego

Ficamos esta semana tristemente a conhecer os números do desemprego – 14% da população activa. Este é um problema gravíssimo com enormes efeitos económicos e sociais.

Com o desemprego a sociedade não está a optimizar os seus recursos, pelo que não gera a riqueza que seria capaz, se todos os seus recursos estivessem a ser aproveitado, havendo assim, uma perda de riqueza que daria origem a uma distribuição de rendimentos sob a forma de salários, lucros, rendas, juros e impostos. Sem emprego existem menos contribuições para a Segurança Social e para os cofres de Estado sobre a forma de impostos como o IVA, o IRS e IRC, agudizando-se ainda mais as contas públicas.

Mas pior do que as consequências Macroeconómicas, são as consequências sociais para o indivíduo. Quando o emprego falta, o homem é posto à prova e sujeito a pressões psicológicas gravíssimas, para além de todas as consequências económico-financeiras que um desemprego prolongado provoca no seio familiar e na própria sociedade. Diminuição do poder de compra, acumulação de dívidas, desespero, infelicidade, criminalidade, pobreza, tudo termos directamente relacionados com a falta de emprego.

Mas o pior é não se ver “luz ao fundo do túnel”.

Não se espera que a economia cresça. E sem crescimento, não há emprego.

É urgente fazer algo!!!!

António Cipriano

segunda-feira, fevereiro 13, 2012


Cumplicidade da Alma no Facebook

A partir de hoje a Cumplicidade da Alma estará também disponivel no facebook
na seguinte morada
http://www.facebook.co/profile.php?id=100003468046078&sk=wall

quarta-feira, fevereiro 08, 2012


10 RAZÕES PARA SER PIEGAS

1- Não roubo e passo a vida a ser roubado pelo Estado, enquanto ex-ministros estão metidos em todos os grandes escândalos de corrupção e nem arguidos são.
2- Não ganho isso de salário, nem nunca vou ter uma reforma de dez mil euros e não me venho queixar para a praça pública que o que ganho não dá para pagar as minhas despesas.
3- A crise é só para os pequenos pois no actual governo foi contratado um motorista privado por mais de dois mil euros por mês.
3.1- O critério para ser motorista passa essencialmente por ter carta de condução, veja-se as estatísticas do número de portugueses com cartas de condução e temos o número de portugueses que poderiam estar a ganhar mais de dois mil euros por mês.
4- Eu não tenho dinheiro para trocar o meu carro velho por um novo mas, em tempo de crise, um ministro troca uma Vespa por um Audi A8. Onde está a contenção das despesas?
5- Porque é que estamos a perder um direito mais do que adquirido como a liberdade?
6- Porque é que eu oiço dizer que se está a discutir as leis do trabalho e o que me vêm à ideia é escravatura?
7- Para quê gastar dinheiro numa Assembleia da República cheia de deputados, quando TODOS são apenas marionetas sem vontade própria e que apenas votam consoante os desígnios do partido que representam? Mais vale pegar nas votações das eleições, meter um representante de cada partido que tenha representação na Assembleia e quando têm que votar, o seu voto representa a percentagem ditada pelo sufrágio.
8- Como não ser piegas quando um governo como o nosso actual precisa de dinheiro como de pão para a boca e, no entanto, manda os portugueses emigrarem?
9- Porque tenho de ser eu e milhões de contribuintes que ganham pouco a pagar todos os impostos e clubes de futebol não podem pagar o equivalente a uma transferência do João Moutinho?
10- Como não ser piegas, num país que tem um ilha que é gerida por um megalómano ditatorial que gasta a torto e a direito o dinheiro pago por todos os contribuintes portugueses e ainda ofende os portugueses de origem continental.

FODA-SE!!! TENHO TODO O DIREITO A SER PIEGAS, CARALHO!!!!


PP

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Carnaval

Numa altura em que se optou pelo fim de quatro feriados, no sentido do aumento da produtividade, não me choca que se tenha optado pelo fim da tolerância de ponto no Carnaval.

Todavia, as decisões devem ser tomadas no devido momento, sob pena de serem contraproducentes. A verdade, é que num sem número de concelhos foram feitos elevados investimentos tendo como referência que a terça feira de Carnaval estaria sob a alçada da “tolerância de ponto”. Criaram-se assim legitimas expectativas.

Consequentemente não será aceitável nem razoável à luz do “bom senso” e da boa gestão dos investimentos, comunicar com 15 dias de antecedência, que ao contrário do usual, não vai haver tolerância de ponto.

O governo devia ter comunicado com pelo menos 6 meses de antecedência a sua decisão. Assim a razão e o bom senso, mandam que este ano o Carnaval seja, ainda que pela ultima vez, “tolerância de ponto”.

Resta saber se ainda existe bom senso em Portugal

António Cipriano