quarta-feira, outubro 31, 2012

Custos com as PPP



Estes são os custos com as parcerias publico privadas  até 2038.
Reparem que de 2014 a 2020, os custos aumentam exponencialmente.
 Mais de 1.000 milhões de euros ano!!!

António Cipriano

domingo, outubro 21, 2012

Orçamento de Estado – Quadro Macroeconómico




Não pretendo discutir a bondade da proposta de orçamento de estado. Pretendo apenas analisar os riscos relativamente a sua execução.
A proposta de orçamento prevê ao nível do enquadramento macroeconómico uma recessão para o ano de 2013 de apenas  1%.
 Não querendo maçar com particularidade económicas, apenas tenho de referir que para a ciência económica o PIB de um determinado país num determinado período temporal resulta da seguinte equação:
PIB = CP (consumo Privado) + Cp(consumo publico) + I (investimento) + NX (saldo da balança de transacções correntes, ou seja exportações - importações).
Para 2012  prevê-se  que o PIB  caia  3%,  resultando esta queda dos seguintes elementos: Consumo Privado decréscimo de  5,9%,  Consumo Publico decréscimo de  3,3%, decréscimo do Investimento em  14,1%, decréscimo de 6,6% das importações e aumento das exportações de 4,3%.
Ora, para 2013 a proposta de Orçamento de Estado prevê uma queda de 1% do PIB, %, assente na  uma queda do Consumo Privado em 2,2%; na queda do  Consumo Publico em 3,5%, na  queda do  Investimento em 4,2%, una queda das importações de 1,4% e no aumento das exportações em 3,6%

Será consensual que a actual proposta de orçamento ao prever “um grande aumento de impostos” tenderá a ter um efeito recessivo na economia. De facto, o aumento dos impostos consubstancia uma diminuição do rendimento disponível das famílias, o que necessariamente conduzirá a uma retracção da procura interna. Direi, salvo respeito por opinião contrária, que a diminuição do rendimento disponível das famílias, associado ao aumento do desemprego e uma tendencial diminuição da confiança dos agentes económicos conduzirá um decrescimento acentuado do consumo privado.

Ora no ano de 2012 o decréscimo do consumo privado foi de 5,9%.
Fará sentido perante o actual cenário que o decréscimo do consumo privado seja apenas de 2,2% como é previsto na proposta de orçamento? 
Parece-me muito optimista e pouco provável esta cenário!!!!
Ora, basta que o Consumo Privado caia um pouco mais do que os 2,2% previsto para que as receitas fiscais de IVA, IRC, IRS diminuam significativamente, não sendo assim possível atingir o deficit previsto para 2013 de 4,5% do PIB.
Espero que esteja errado, mas a probabilidade do não se atingir o deficit de 4,5% do PIB em 2013 com base nas previsões da proposta de orçamento de estado é muito elevado.

António Cipriano.


quinta-feira, outubro 18, 2012

Overdose de Impostos

Era compromisso do memorando de entendimento que o processo de ajustamento orçamental obedecia a seguinte proporção: 2/3 do lado da despesa e 1/3 do lado da receita.
O nosso governo, qual toxicodependente, tendo provado o sabor “dos impostos,” rapidamente se viciou no uso e abuso dos mesmos. Perante a proposta de orçamento, tudo é taxado, tudo é alvo indiscriminado de impostos.

É certo que os impostos são um dever de todos para com a  solidariedade inter-social. Todavia, o conceito de imposto é bem distinto do conceito de confisco. No imposto, os rendimentos pessoais são taxados com base no critério da capacidade contributiva, com taxas razoáveis.  Ora, o que sucede com a actual proposta de orçamento é que a quase totalidade do rendimento do contribuinte é absorvida pelo confisco dos vários impostos. Ao contribuinte pouco ou nada resta após o pagamento dos impostos. Uma questão se levanta: vale a pena trabalhar, se o resultado do nosso “suor” é entregar a quase totalidade do rendimento ao estado?
E talvez, não convém esquecer que no caso de “overdose” o risco de morte é muito elevado, no caso morte da economia nacional.

António Cipriano

terça-feira, outubro 02, 2012

É Demais

Memória não faz mal a ninguém e Passos Coelho recordar o que mandou dizer em março de 2011 era fundamental. Criticou Sócrates (e bem) por este ter apresentado o PEC IV a Bruxelas em primeiro lugar e ao país depois e agora fez a mesmíssima coisa, mostrando os mesmos tiques e defeitos. Não há paciência para tanto tiro no pé, não há paciência para tanta hipocrisia. Deixo um video para recordar aqueles que esqueceram!



António Manuel Guimarães

segunda-feira, outubro 01, 2012

Caso de Estudo

António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".

Desta declaração do Borges eu apresento a conclusão do caso de estudo que é este senhor: " Apenas Borges consegue ser mais estúpido que Borges, estupidez que segue em espiral e continua infinitamente"

António Manuel Guimarães