segunda-feira, março 18, 2013

Portugal -A Errar desde 1822-

Segundo o DN, foi encontrada uma vala comum que data do século XIV que se acredita ter sido feita para enterrar as vitimas da peste negra. Para estudar os corpos interromperam a construção do Crossrail na cidade de Londres, local onde os terrenos quanto mais não seja, têm um valor muito elevado, mas o interesse pela história é reconhecido e quanto muito retira-se o material e depois continua a obra. Já em Portugal foi descoberta nos anos 90, a cidade romana que fazia a ligação entre Collippo e Ulissipo, era a cidade de  Eburobrittium, uma importante cidade, com um porto e muita actividade, onde se encontraram muitos artefactos entre o século I a.C. até ao século V d.C., infelizmente não se pode escavar a parte mais importante que será inevitavelmente o Forúm, e não se escavou porque a construção da A8 não pôde parar. Ou seja, o centro de uma cidade já referida por Plínio O Velho, viu o seu estudo amputado devido à falta de respeito que Portugal tem pela sua incrível História e falta de visão no aproveitamento do seu património e quem não sabe o que isso pode implicar, dê um saltinho ao país vizinho e vai perceber o turismo que traz património histórico bem cuidado. Estradas são necessárias mas podem sempre ser desviadas e bastava um desvio de cem a duzentos metros norte, possível no momento da concepção, impossível quando está feito. Mas esta falta de cuidado com a nossa história bem justifica algo...o nosso triste presente.
A diferença entre Inglaterra e Portugal, é que em Inglaterra param uma obra pública para fazer uma escavação, aqui temos o tabuleiro de uma auto-estada por cima do Fórum de uma importante cidade Romana. Assim Inglaterra tem interesse na sua História e é um país evoluído, por sua vez, Portugal não se interessa pela sua História, tem um Passos e está falido...pois como dizia George Santaiana “Aqueles que não conhecem história estão fadados a repetir os seus erros. Terão que repisá-los. ”
E como nós os repisamos!

António Manuel Guimarães


sábado, março 09, 2013

Energúmeno


 
Ou então... o ideal era que o Borges se calasse! Tristeza é este energúmeno ser pago pelo erário público com mais de 300 mil euros anuais, isto fora benefícios e ter coragem de dizer isto sem sequer pensar em quem realmente trabalha e que com esta descida passariam ainda mais dificuldades.
António Manuel Guimarães