terça-feira, maio 21, 2013

Tudo ao contrário

Ninguém se engane. A reforma do estado e da administração pública é absolutamente necessária.
 Mas a reforma da administração não pode sob pena de ser contraproducente aos objectivos que deve seguir, ser apenas uma “conjunto de cortes cegos”. 
Num primeiro momento, deveria o Estado, iniciar um profundo estudo da actual estrutura da administração, de modo a conhecer a realidade existente. Num segundo momento, deveria identificar quais os serviços e missões que o Estado deve desenvolver. Num terceiro momento, fruto do estudo e do planeamento das fases anteriores, o Estado procederia à identificação de eventuais serviços da administração pública, empresas públicas, fundações, empresas municipais que não se compaginam com o novo Estado, e que deveriam ser extintos. Ora as pessoas que integram os serviços considerados excedentários ao Novo Estado, seriam preferencialmente reintegradas nos serviços que se identificassem com falta de pessoal (depois da devida formação profissional).  
 Mas também não sejamos ingénuos – todos os que não fossem recolocados seriam alvo de um processo de despedimento por extinção do posto de trabalho, com direito à respectiva indemnização e com direito a subsídio de desemprego. È certo que a reforma da administração pública teria necessariamente custos sociais, decorrentes de eventuais despedimentos. Mas também não se pode exigir ao contribuinte que esteja a custear serviços da administração pública, empresas públicas, fundações, empresas municipais, excedentárias.

Mas o que o governo esta a fazer é uma alegada reforma ao contrário. Pretende diminuir o número de funcionários públicos de forma “cega”, sem uma análise cuidada das necessidades. O resultado só pode ser serviços em que profissionais competentes e necessários foram dispensados -  e outros serviços e departamentos com funcionários a mais que deviam ter sido dispensados.
António Cipriano

quinta-feira, maio 02, 2013

Oblivion - Esquecido

Oblivion, Esquecido na versão portuguesa, último filme de Tom Cruise. Trata-se de uma película de ficção cientifica pura e dura, recomendável para apreciadores do género
2073. Todo o planeta Terra se encontra destruído após um ataque alienígena, há seis décadas, que obrigou à evacuação de toda a população terrestre. Jack Harper (Tom Cruise) é um dos últimos capazes de reparar "drones", que ali se mantêm para dizimar possíveis ameaças. De maneira a extrair os últimos recursos do planeta moribundo, Harper é enviado para terminar uma missão cuja importância é vital para a sobrevivência da Humanidade, que vive agora numa colónia sob condições artificiais. Porém, depois de encontrar e salvar Julia (Olga Kurylenko), uma jovem que ele sente reconhecer do passado, conhece Malcolm Beech (Morgan Freeman), um sobrevivente ao ataque dos extraterrestres que, durante estes anos, tem criado um grupo de resistentes e que se recusa a partir. O inesperado encontro desencadeará uma série de eventos que vão fazê-lo questionar tudo o que sabe acerca da guerra e do que levou o planeta à ruína.
A ideia não é nova  (ligações obvias aos filmes, Desafio Total, Dia da Independência), mas toda a narrativa está construída de forma interessante, cativando o espectador.
Para os amantes de Ficção cientifica é uma pelicular a ver com atenção.
António Cipriano