sábado, julho 30, 2016

Recomeços, desinformação e o que nos querem fazer crer









Com os post recentes publicados, deu-me uma vontade de voltar também a contribuir passado alguns anos. São os recomeços que temos na vida, olhamos para trás para algo que fizemos e recomeçamos com uma forma diferente de ver as coisas, mais experientes e mais velhos... Com alguns problemas técnicos pelo meio, não foi possível escrever mais cedo mas, tal não faz mal, o que queria dizer até pode vir numa boa altura, agora que o Brexit como assunto já esmoreceu e já nem se fala tanto nos dias que correm. Os meios de Comunicação Social anunciavam o Brexit e as suas consequências como se o Armagedão tivesse chegado à Terra, com todas as suas consequências nefastas, criando pânico na população, quando o que se sabia era apenas e só uma coisa: os cidadãos britânicos votaram num referendo a favor da saída da União Europeia. Tudo o mais foi e é especulação! Ainda por cima apresentada por meios em que a sua função é informar!!!!
Ainda me considerando jovem, só nos meus anos de vida, já se deu a desintegração da União Soviética, a desintegração da Jugoslávia, a reunificação da Alemanha, a criação novos países como o Kosovo, isto para só falar da Europa, o que indica claramente que panorama geo-político não está, nem esteve imutável! Então, qual a razão deste pânico todo em relação à saída da Grã-Bretanha?
A União Europeia começou com um sonho de idealismo mas, quem sonhou essa união entre os povos que compõem a União Europeia já morreu e desde há algumas décadas para cá, a União Europeia, não é mais do que uma forma de os países mais poderosos extorquírem dinheiro aos países mais necessitados dessa União. Para uma estrutura desta natureza se manter sólida, é impossível entrarem 10 países de uma vez! Mas foi isso mesmo que aconteceu! 
Sinceramente, acho que a Grã-Bretanha fez o que eu queria que Portugal fizesse. Admira-me, os britânicos quererem fazê-lo quando nem estão a ser prejudicados. O  que se vai seguir? Vão ser feitos acordos e tratados que sejam benéficos para ambas as partes com certeza, independentemente da União Europeia mais uma vez não ter capacidade para reflectir e pensar porque é que os seus cidadãos não querem pertencer a essa União, quais os seus erros e as medidas para corrigir. O que se ouviu da União Europeia foi um se é saída, é saída, não há cá acordos como a Noruega!!

PP