Para
que não restem quaisquer dúvidas, obviamente que se pudesse votar nas eleições
americanas votava Hillary Clinton.
Não que a
candidata democrata me entusiasme, mas por o seu opositor republicano ser um
perigo público, um alarve perigoso, populista e demagógico.
Mas não deixa
de ser curioso a volta que o partido republicano levou.
Tradicionalmente
o partido republicano, de Bush ou Reagan era um partido conservador nos costumes,
e liberal em termos económicos.
Os
republicanos defendiam o livre funcionamento dos mercado, wall street, a menor
intervenção possível do estado, a livre concorrência, a abertura pura e simples
dos mercados, na lógica neoliberal de Milton Friedmam
Ora
Donald Trump, é o candidato daqueles que estão revoltados com o sistema económico,
que apoiam o proteccionismo, o fechar da fronteiras, o fechar a globalização. Enfim
Trump é o candidato daqueles que querem voltar a um mundo de uma “America great
again” que já não existe face à globalização.
É
o candidato dos revoltados, dos excluídos que se deixam ir na demagogia
perigosa de Trump.
Ora
o mundo mudou, e precisa de uma liderança estável, previsível, confiável aqui
representada por Clinton.
Por
tudo isto, para o bem de todo o mundo que ganhe Hillary Clinton.
António
Cipriano