segunda-feira, abril 24, 2017

Liberdade




Comemoramos mais um aniversário do 25 de Abril, data história e de grande importância enquanto marco que iniciou o caminho para a democracia e estabilidade democrática definitivamente concretizada com o 25 de Novembro de 1975 e as primeiras eleições em 25 de Abril de 1976.
Porém, a democracia não é um bem que devemos dar por garantido. Perigos, populismos, e derivas autoritárias encontravam-se sempre  presentes nas sociedades.
A forma de garantirmos a democracia é desenvolvermos uma cidadania participante, atenta e proactiva,  não esquecendo de exercer o direito mais importante – o Voto.

Na hora de comemoramos a liberdade, não devemos esquecer aqueles que no globo ainda vivem sob o jugo de tiranos que sacrificam os povos e as liberdades. Neste momento face ao número de portugueses residentes, uma palavra de solidariedade para com o povo da Venezuela.
A Venezuela, e os venezuelanos deixaram-se enredar numa esquerda populista, anti -democrática e totalitária, primeiro de um Chavez e depois de um Maduro. Hoje, na Venezuela, existem presos políticos, milícias armadas pelo governo de Maduro, órgãos de comunicação que são encerrados, forças militares e policiais que reprimem  de forma violentos protestos populares, órgãos legitimamente eleitos esvaziados de competência. Venezuela e Maduro, passaram, a ser sinónimos de tirania e ditadura.
Estranho é 43 anos depois do 25 de Abril é ainda existirem por Portugal forças políticas da libertária “geringonça” como o PCP que defendem o regime Venezuelano demonstrando que bem lá no fundo os tiques soviéticos ainda existem.
Viva a Liberdade!!
Viva a Democracia!!!
Bom 25 de Abril para todos!!!
António Cipriano

terça-feira, abril 18, 2017

Mudança de Morada Fiscal



Nos termos do artigo 19º nº5 da Lei Geral Tributária o contribuinte têm o dever e obrigação de num prazo de 60 dias comunicar a alteração da sua morada de residência.
Dever que se compreende. Era expectável que simples mudança de residência fiscal fosse uma operação burocrática simples, do género ir ao site das finanças e alterar a morada
Pois desenganem-se.
Não fosse Portugal um país de burocracia, mudar a residência fiscal não é um processo simples.
Antes de mais a mudança de residência fiscal não é feita na repartição de finanças.
Hoje o cidadão tem de ir a uma loja do cidadão ou à Conservatória do Registo Civil.
E mais interessante. Mudar a residência fiscal implica pelos menos a ida  de duas vezes à loja do cidadão ou à Conservatória do Registo Civil. Na primeira visita ao serviço publico, o cidadão começa por pagar 3€ e indica a sua nova  morada. Depois, é enviada para a nova morada uma carta atestando o pedido. Com essa carta, o contribuinte tem de fazer uma segunda visita ao serviço público, a fim de confirmar a nova morada. Em ambas as deslocações é essencial levar o PIN de autenticação do cartão de cidadão e o PIN de morada. Estes códigos são entregues depois de fazer o cartão, juntamente com a carta que recebeste avisando da disponibilidade para o levantar. Se os perderes, terás de pedir a emissão de um novo cartão, com o custo de 15 euros.
Fantastico!!!!
António Cipriano





Futuro Incerto


Há épocas em que a humanidade vive sob o sopro da confiança, esperança liberdade, da vontade de descobrir o mundo. Porém há épocas em que o sopro do medo, resvala em sociedades que se querem fechar, esconder do diferente, esquecendo o próximo.
Parece-me que tragicamente estamos a enveredar pela segunda hipótese.
O Brexit, o reforço dos nacionalismos, o pré-fascimo da Turquia, o fenómeno Trump.
Porém, o medo o fechar ao mundo nunca trouxeram nada de bom à humanidade.
O futuro, a confiança, o desenvolvimento das sociedades sempre vieram da abertura de espírito, da consagração da liberdade e da valorização do ser humano.
Este fim de semana que decorrem a primeira volta das eleições presidenciais francesas, oxalá os eleitores tenham a serenidades e bom senso de não voltarem as costas aos valores do humanismo, sob pena dos ventos sombrios do medo soprarem fortemente na Europa.
António Cipriano

quarta-feira, abril 05, 2017

Ghost in the Shell - Agente do Futuro


Em finais dos anos 90, do século passado, um amigo trouxe-me a conhecimento o universo japonês da “manga/anime” recomendando-me a película de animação “Ghost in the Shell”, emprestando-me  para o efeito a cassete de VHS (ainda só do tempo do VHS) do filme.
Na ocasião finais do anos 90, Ghost in the Shell mostrava-se um história inovadora, de dimensão futurista, com um enquadramento filosófico sobre a questão da inteligência artificial e das suas possíveis consequências naquilo que é a vida e o ser humano.
Ghost in the Shell foi de imediato um grande sucesso não apenas no mercado nipónico, mas um pouco por todo o nicho de mercado de pessoas que gostavam de histórias inovadoras, tendo sido fonte de inspiração para películas como “Matrix”, “Inteligência Artificial” , ou mais recentemente “Ex-Machina”
Em 2017, chega agora ao cinema a versão americana com actores reais de Ghost in the Shell, com a presença de  Scarlett Johansson.
Scarlett Johansson  protagoniza a personagem central – Major um ser híbrido, com corpo mecânico e cérebro humano, agente de uma força de segurança do Estado que têm por missão perseguir e capturar um ciber-terrorista. A medida que a história vai avançado Major, vai sendo assombrada por imagens de um passado que desconhece, questionado a sua origem,  o papel da alma, sua natureza, o seu papel no mundo, a dimensão política e existencial da vida. O filme têm um excelente trabalho visual lembrando um pouco o ambiente de “Blade Runner” actualizado.
Não obstante a versão de Hollywood não seguir à risca a manga dos anos 90, é uma boa película que merece a atenção de todos aqueles que gostam do universo da ficção científica.

António Cipriano