Solar da Paz
Anteontem, madrugada de quarta-feira para quinta, após mais uma noite de trabalho na discoteca Green Hill, eu e um amigo que também trabalha comigo decidimos passar pelo Solar. Antes de entrarmos estivémos à porta a conversar um pouco com o porteiro, orgulhoso da enchente da noite anterior, em que as pessoas pagavam 15 € à entrada e que tinham tido cerca de 1700 pessoas e que uma boa parte delas não tinha conseguido consumir sequer uma bebida (para quem não sabe refiro que a discoteca estava a fazer uma festa em que se pagavam 15€ e tinham direito a 15 (!!!) bebidas) porque o stock a meio da noite tinha terminado (muito ético referir isto da casa onde trabalha, revelando todo o seu carácter). Como eramos conhecidos, deixou-nos entrar a ambos, onde refiro, não fui fazer qualquer acção de má-fé, antes fui cumprimentar conhecidos e amigos que trabalharam connosco, coisa normal, pois não é a primeira, nem certamente será a última vez que elementos do staff do Solar da Paz se dirigem à Green Hill no final da noite. Depois de cumprimentarmos um ex-barman do Green Hill, para quem se lembra dos três elementos que trabalhavam no bar do 1º andar no Green Hill, que iam de kilt, que virou gerente do Solar. Fomos a outro bar e cumprimentámos o irmão do gerente do Solar que ofereceu de pronto um shot a cada um de nós. Qual não é o espanto, na altura em que estamos a preparar para beber um segurança da discoteca pede para falar connosco (segurança que é bem conhecido pelo staff da Green Hill, onde inclusivamente esteve em amena cavaqueira antes de ir trabalhar no Solar da Paz nessa mesma noite) e nos informou que tinhamos de sair, pois estávamos a fazer publicidade. Seria melhor ver a reacção do segurança quando nos reconheceu, riu-se e referiu que pensou que tivesse alguém a distribuir flyers, nunca pensou que fossemos nós, nem nunca pensou que o "gerente" fosse embirrar com 5 cm2 a dizer Discoteca Green Hill nas costas da t-shirt, mais propriamente no canto inferior direito. O segurança ainda achou que fosse um engano e pediu ao gerente para vir à porta. Este veio e acusou-nos de falta de ética (perante os sorrisos sarcásticos do porteiro e do segurança). Assim, fomos expulsos, num momento de glória de quem pensa que por ter um auricular no ouvido já é gente. Nada tenho contra outra pessoa do staff da citada discoteca, mas o "gerente" dessa noite, esse não merece a mínima consideração.
PP