
Foi preciso ter em Portugal um governo socialista com maioria absoluta, para termos um 25 de Abril ao contrário. Esta agora do livro branco das relações laborais é o mais recente atentado do governo de Sócrates a quem trabalha. Nesta obra simplifica-se o despedimento e diminui-se as férias de 25 para 23 dias úteis, isto a juntar ao fim das progressões de carreira e congelamentos de aumentos salariais, é mais uma machadada nos direitos de quem trabalha oferecida por este governo socialista. Para quem não se recorda eram estes os tais que, supostamente defediam os direitos sociais.
Dizem, neste livro branco, que fazem a protecção do emprego através da formação, pois saibam que esta medida é de um cinismo atroz, porque o que se passa é o seguinte, um funcionário ao fazer formação é obrigado a ficar naquele emprego por mais três anos, se sair antes dos referidos três anos após a realização de formação, tem que pagar à entidade patronal a totalidade do custo da formação. O funcionário não se pode negar a fazer a formação e no caso de ser despedido tem que pagar também ao patrão. Assim, se alguém encontrar um trabalho onde lhe pagam melhor, não pode sair daquele emprego e acreditem que eu conheço pelo menos uma empresa que faz isto recorrentemente aquiem S. Miguel, um exemplo que certamente se repete por todo o país. O resultado é simples, através desta protecção, uma empresa pode segurar um funcionário indefinidamente em trabalho precário, com salários de miséria, como neste caso que eu conheço em que o funcionário recebe 450€ mensais.
Por fim e para concluir uma referência às greves que não funcionam, não só devido à ineficácia sindical que já não se sabe organizar, mas também devido ao medo de represálias que este governo favorece e pratica. Facemos um exercício simples, comparemos o que se passa hoje com o que se passava antes de 74 e veremos, certamente, que as diferenças são cada vez menos E A TODOS OS NÍVEIS.
Dizem, neste livro branco, que fazem a protecção do emprego através da formação, pois saibam que esta medida é de um cinismo atroz, porque o que se passa é o seguinte, um funcionário ao fazer formação é obrigado a ficar naquele emprego por mais três anos, se sair antes dos referidos três anos após a realização de formação, tem que pagar à entidade patronal a totalidade do custo da formação. O funcionário não se pode negar a fazer a formação e no caso de ser despedido tem que pagar também ao patrão. Assim, se alguém encontrar um trabalho onde lhe pagam melhor, não pode sair daquele emprego e acreditem que eu conheço pelo menos uma empresa que faz isto recorrentemente aqui
Por fim e para concluir uma referência às greves que não funcionam, não só devido à ineficácia sindical que já não se sabe organizar, mas também devido ao medo de represálias que este governo favorece e pratica. Facemos um exercício simples, comparemos o que se passa hoje com o que se passava antes de 74 e veremos, certamente, que as diferenças são cada vez menos E A TODOS OS NÍVEIS.
António Manuel Guimarães