Frigorífico

Por estes dias quentes, ainda por cima estando eu fechado num gabinete de um escritório, aquilo que apetece é beber alguma coisa gelada. È nestes dias que damos valor a invenções como o frigorifico. Ora o primeiro frigorifico foi construído em 1856 pelo autraliano James Harrison que tinha sido contratado por uma fabrica de cerveja para criar um aparelho capaz de manter fresco aquele produto durante o processo de fabricação. Mas o primeiro frigorífico domestico só surgiu em 1913 e foi baptizado de DOMELRE (DOMestic ELectric REfrigerator).
Em Portugal só mesmo nos finais do anos 70 do século XX, o frigorifico se massificou, sendo hoje um bem de primeira necessidade.

Que bem que sabia ter um pequeno frigorífico aqui no escritório!!!

António Cipriano

Apresentação

Para não destoar em relação aos restantes contribuintes do blog, deixo aqui uma breve apresentação.

André Lemos, 30 anos, empresário na àrea das Tecnologias de Informação. Nos tempos livres gosta de cinema, ouvir música, conviver com os amigos, apodrecer a mente a ver séries e afins. Simpatizante do F.C. do Porto.


André Lemos

Corridas de touros

O Parlamento da Catalunha decidiu proibir a celebração das corridas de touros nesta região de Espanha a partir de 2012.
Foi uma votação renhida, em que os deputados da CiU (Convergência e União) e do PSC (Partido Socialista da Catalunha) optaram pela tese da defesa dos animais, com o apoio da ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) e da ICV (Iniciativa Verde da Catalunha), contra os votos do PP (Partido Popular) e do Colectivo Ciutadans de Catalunya (Cidadãos da Catalunha).

Votaram a favor da proibição 68 deputados, 55 contra e houve ainda 9 abstenções.
Após meses de polémicas, o Parlamento pronunciou-se esta quarta-geira sobre a Iniciativa Legislativa Popular, defendida por 180 mil cidadãos. Trata-se da segunda região autónoma, depois das Canárias, a aprovar a proibição das touradas no seus território, alegando motivos de defesa dos animais e fazendo uso das competências em matéria de festejos.

Será que isto vai agilizar alguma alteração a esta "tradição" nas nossas terras?

André Lemos

Dívida Publica

O Instituto de Gestão do Crédito Público colocou hoje duas emissões de obrigações do Tesouro, num total de 1,28 mil milhões de euros. Portugal vendeu 600 milhões de euros na emissão de OT com maturidade em Outubro de 2014, tendo sido a taxa de juro média de 3,621%, acima dos 2,759% pagos na emissão similar realizada em Novembro.
Na outra emissão de OT, com maturidade em 2023, o IGCP colocou 681 milhões de euros,. A uma taxa de juro de 5,377%, acima dos 4,416% da emissão realizada em Janeiro.
Só com a operação de hoje, o estado português terá de assumir o pagamento de 57 milhões de euros em juros por ano (21 milhões do 1º financiamento, até 2014 + 36 milhões do 2º financiamento até 2023).

Uma última nota, para referir que com o agravamento das taxas de juros em consequência da turbulência dos mercados, e da má reputação da economia e do estado português nos mercados, estes financiamentos representam mais 11 milhões de euros por ano em juros. Consequentemente, os juros vão progressivamente consumindo uma percentagem maior do orçamento do estado, ficando menos dinheiro para a saúde, educação, investimento público, etc.

António Cipriano

Inception

Depois de ter tido a oportunidade de ver “Memento”, “The Prestige” “Batman Begins” e especialmente o “O Cavaleiro das Trevas”, tornei-me admirador do trabalho do realizador Christopher Nolan.
Assim que ocorreu a estreia de “Inception” (A Origem – titulo em português), foi de imediato assistir
à película.
Confesso que fiquei um pouco desiludido. “Inception”, é um bom filme, onde a criatividade de Cristopher Nolan é levada ao limite. Todo o enredo se desenvolve no mundo dos sonhos, tendo Cobb (personagem protagonizada por Dicaprio) o objectivo implantar no subconsciente de um individuo, uma ideia, utilizando como modus operandi a manipulação de sonhos.
Todavia, o filme em alguns momentos torna-se confuso, adoptando múltiplas realidades paralelas (níveis de sonhos), lembrando no pior, Matrix.
A medida que o filme vai avançando, o enredo vai-se complicando numa teia de sucessivos sonhos, acabando o filme, no meu ponto de vista ,por se tornar demasiado fantasioso e um pouco absurdo.
De qualquer dos modos, vale a pena ver “Inception”
António Cipriano

Ministra Fantasma

Neste governo existem personagens e situações insólitas. Durante o primeiro mandato de Sócrates, o Ministério do Ambiente foi comandado por um tecnocrata cinzento e apagado. No segundo mandato de Sócrates, o Ministério do Ambiente foi entregue a uma ministra fantasma. Você que esta a ler este post, sabe quem é a Ministra do Ambiente?
Poucos sabem a resposta a esta pergunta.
De facto a politica ambiental encontra-se absolutamente esquecida, votada a um ostracismo, cujas consequências nefastas, são mais do que muitas. Não deixa de ser caricato que Sócrates, antigo ministro do ambiente se preocupe enquanto 1º ministro, tão pouco com o ambiente.

Ps: Dulce Pássaro é o nome da ministra fantasma do Ambiente.

António Cipriano

Os valores que se Lixem!!!

Vai-se realizar no próximo dia 23 de Julho mais uma cimeira da CPLP (comunidade de países de língua Portuguesa) em Luanda. Ora um dos propósitos é decidir a entrada de um novo membro no clube, no caso a Guiné Equatorial. A Guiné Equatorial é um pequeno país de África, uma antiga colonia espanhola, que tem como línguas oficiais o espanhol e o francês. Portanto, pouco ou nada tem a ver com a lusofonia.
Os dois compromissos da CPLP são a Democracia e a Língua Portuguesa.. È obvio que estes dois compromissos são incompatíveis, pois a Guiné Equatorial tem representado oposto em matéria de democracia e respeito pelos direitos humanos. O seu presidente, Obiang, no poder desde 1979 (tendo obtido 95,4% dos votos nas ultimas eleições), é conhecido por ser um dos mais corruptos e execráveis ditadores de África. A Guiné Equatorial apenas tem como seu crédito o facto ser um país riquíssimo em Petróleo. Pois bem, mais uma vez os valores cedem ao petróleo!!!

António Cipriano

Uma Espanholada à Portuguesa

Ora vindo do partido cujo secretário-geral começou uma campanha eleitoral em Espanha e em espanhol. Partido que está no governo e que o seu Ministro das Obras Públicas disse que o TGV é fundamental para os espanhóis poderem vir passar férias a Portugal, é no mínimo caricato criticarem a ida do líder do principal partido da oposição a Espanha para estreitar relações com o Partido Popular espanhol na altura em que o governo usou a sua golden-share no negócio telefónica / PT. E instado a comentar Pedro Passos Coelho disse o que sempre disse, que o Governo não deve ter golden-share, embora tenha tido um tempo de oportunidade favorável à comunicação social e portanto péssimo para si. Compreendo e concordo que o governo usou bem a golden-share. Compreendo que pode passar por uma ideia de defender os interesses nacionais e que na conclusão, o governo conseguiu ganhar tempo e o negócio ganhou novos contornos aparentemente mais favoráveis para Portugal. Mas acho estúpido que o Partido que sempre pareceu ser nos últimos 6 anos subserviente a Espanha que até se dá ao luxo de dar por lá início a campanhas nacionais, ter a coragem de criticar quando nem sequer deveria comentar uma ida a Espanha de um líder de um outro partido.

António Manuel Guimarães

Só para esclarecer um pequeno equívoco.

Na passada sexta-feira, reunidos em assembleia geral, nesse grande estabelecimento que é o Maratona, surgiu em conversa a Liliana Queiroz, que ao contrário do que a grande maioria dos presentes pensava, não é a famosa professora de Mirandela. Essa sim, chama-se Bruna Real. Podem confirmar esse facto aqui e aqui.
Enfim, dois bons exemplos do que de belo ainda se faz por cá, mas naquele contexto, era a primeira das duas que estava a ser referenciada.

André Lemos