
O sexo oral mais caro do Mundo
Blog de pensamentos duvidosos por Paulo Pinheiro, António Cipriano, António Guimarães, João Pedro e André Lemos.
Curva de Laffer
Impostos, mais impostos e mais impostos, ao contrário do que pensam alguns governantes pode ser contraproducente à maximização da receita fiscal.
De facto o economista americano Arthur Laffer introduziu o conceito de Curva de Laffer, segundo o qual um aumento nas taxas de impostos a partir de um determinado ponto, reduz as receitas fiscais do Estado.
Apesar de muitos governantes não compreenderem este raciocínio, este é básico. A medida que os impostos sobem, aos olhos da população este deixam de ser justos, aumentando a evasão fiscal. Por outro lado, o volume de impostos excessivos leva a que deixe de valer a pena aumentar a produtividade e o esforço individual uma vez que os ganhos obtidos são necessariamente entregues ao estado.
Ou seja elevados impostos sobre o rendimento tendem a desincentivar a actividade dos agentes económicos e a desencorajar a decisão de efectuar investimentos, desaguando num decréscimo do crescimento económico.
António Cipriano
O Futuro não esta garantido!!!!
Hoje no chamado mundo ocidental damos como garantido, a democracia, a paz, a prosperidade económica e o estado social. Pensamos erradamente que estas conquistas não são passíveis de retorno. Que cada geração seguinte tenderá ter melhor condições de vida. Ora tal pensamento é absolutamente errado, e mesmo perigoso.
Nada é absolutamente garantido. Com a globalização e com a emergência se novos pólos de desenvolvimento, o “mundo ocidental” vive tempos de decadência, indutores do declínio das realidades que damos por garantidas.
Aos Europeus compete não baixar os braços, não cair na ilusão que somos uma civilização superior. Temos que nos adaptar às novas realidades.
Precisamos urgentemente de crescer economicamente, de reforçar a integração política da U.E, de suster a ferida da desindustralização, e talvez mesmo reerguer as barreiras alfandegárias, como mecanismo de defesa da economia europeia ao dumping social das economias asiáticas.
Enfim a grande certeza que temos de ter, é que o futuro não será fácil.
Que as conquistas do pós-guerra não estão garantidas.
António Cipriano
È certo que vivemos presentemente um reboliço e uma confusão inerente a uma crise económica e politica europeia que a todos deve preocupar. Todavia, não devemos nos esquecer de outros graves problemas que o mundo vive.
Veja-se o caso da situação do Povo sírio. Os sírios sedentos de liberdade e justiça revoltaram-se com o tirano Bashar al Assad. Todavia este, qual demónio ansioso por sangue do seu povo, ordenou o bombardeamento de cidades do seu próprio país. Muitos milhares já morreram as mãos deste facínora.
Bashar al Assad não é diferente de Kadafi.
O Povo sírio merece a atenção e preocupação da comunidade internacional.
António Cipriano
O que passa não é entendível. Parece que lideres europeus estão sobre um qualquer síndrome psiquiátrico de total incompreensão da realidade exterior.
Será que não compreendem que estão a colocar em causa o progresso, a prosperidade e a paz da Europa?
E os gregos, o que é que lhes passa pela cabeça. Um referendo agora? Um referendo à permanência no Euro?
Deviam saber os gregos que a única alternativa ao Euro e ao plano de ajuda é o caos.
Será que ninguém tem juízo?
António Cipriano
Pântano na politica europeia
É com mágoa e tristeza que vou acompanhando as hesitações, as constantes “inevitabilidades”, os sucessivos adiamentos de uma solução global e assertiva para a crise Europeia. Infelizmente somos hoje governados por um conjunto de líderes fracos, de visão pequenina, que apenas olham para o curto prazo das oscilações da opinião pública. Esquecem-se que devem à integração europeia 50 anos de paz e de prosperidade.
Oxalá ainda haja nesses fracos lideres um réstia de inteligência e de uma vez por todas se entendam numa solução para os actuais problemas.
Se assim não for quem perde é a Europa, mas também todos os povos de todas as nações da Europa.
António Cipriano
Incerteza
Vivemos durante anos uma vida de ilusões, de excessos, de luxos e ousadias própria de um país rico, com elevada produtividade, com níveis de desenvolvimento do norte da Europa. Cometemos muitos erros.
Sabemos que os pais esta doente. Doente por ter cedido a lobbies, por ter embarcado em fantasias megalómanas. Deixamo-nos levar por feiticeiros de opereta.
Todavia, para além de um classe dirigente irresponsável, sempre existiu um povo. Um povo que trabalha e que vive em dificuldades. E uma nova geração ausente de culpa pelos erros do passado, condenada ao desemprego, e aos recibos verdes. A viver sobrevivendo.
Todos aceitamos que o país esta doente. Que algo é preciso mudar.
Do orçamento para 2011 já sabíamos que seria muito difícil. E aceitámos essa evidência.
Mas não teremos a ir longe de mais? Não será a dose do remédio excessiva? Não morrerá o doente da cura?
A verdade é que orçamento de 2011 é absolutamente recessivo. Ora com este orçamento teremos necessariamente uma diminuição do consumo privado e publico, uma diminuição da confiança dos consumidores, uma redução do investimento. O PIB, ou seja a riqueza nacional terá necessariamente que contrair. Com a diminuição do PIB, também as receitas fiscais irão diminuir, aumentando os riscos do agravamento do deficit.
Aquilo que me assusta é não ver “luz ao fundo do túnel”. É não ver um sinal de esperança.
È não ver medidas para o crescimento da economia.
Aceito a austeridade como instrumental a uma esperança de uma economia mais competitiva, com mais emprego. Mas não aceito a austeridade pela austeridade.
Não sei o que se vai passar. Aliás, duvido que qualquer economista por mais reputado que seja, saiba se este é o caminho certo. Mas também não é menos verdade que ninguém nos indica um caminho diferente.
Portugal qual navio à deriva embarca num turbilhão para o qual não sabe se há saída.
Espero que esta seja a solução. Que a austeridade não conduza a mais austeridade.
Quero esperança!!!!!!Quero uma palavra de confiança.!!!!Mas não a encontro.
Me ajudem a encontrar essa esperança!!!!!
Se assim não for embarcamos num fado sem rota ou destino, e sem necessariamente um final feliz.......................
António Cipriano
Recentemente a RTP apresentou uma nova rubrica, mas que para mim é uma rubrica que sinceramente parece ser um belo de um tacho para dar a alguém, porque trabalho pelo menos hoje não vi nenhum. O “contra factos não há argumentos” tem como intenção fazer uma radiografia sobre a situação do sector publico português nos últimos anos, para isso Alberta Marques Fernandes faz comparações entre o presente e o passado, ora isto não estaria errado se a comparação se estabelecesse entre períodos razoáveis, agora fazer comparações, como a que vi hoje, entre a actualidade e 1930 é no mínimo absurdo e indicador de coisa nenhuma. A comparação pretendia mostrar que em 1930 Portugal tinha menos funcionários públicos relativamente a 2011, depois a comparação passa para a despesa com os funcionários públicos entre 1930 e 2011, por fim Alberta Marques Fernandes conclui declarando que hoje se gasta mais do que em 1930 e termina a apresentação com um “contra factos não há argumentos”! Ou seja a autora chegou a uma conclusão digna de La Palice, porque se esqueceu de alguns factos menores como dizer que em 1930 tínhamos cerca de seis milhões e oitocentos mil habitantes e hoje temos cerca de dez milhões e quinhentos mil habitantes, a coisa até podia ter validade se ao menos tivesse as percentagens relativas de funcionários por habitante mas não o fez limitando a comparação a números absolutos, isto para não falar do facto de apresentar um período de comparação de oitenta e um anos em que a nossa história sofreu tantos acontecimentos e tanto mudou, que pior só se a comparação fosse sobre a actualidade e 1143, ou seja a amplitude de tempo da comparação tira qualquer credibilidade à rubrica, normal seria fazer a comparação a dez anos, vá vinte anitos agora oitenta e um…! Resta o facto de a rubrica assim ser apenas ridícula e inconsequente e…contra factos não há argumentos!
António Manuel Guimarães