domingo, fevereiro 20, 2011


Democracia no Mundo árabe

Assistimos a um movimento de acordar de povos que durante décadas foram oprimidos com as garras da ditadura.

As ditaduras são formas de organização política dos estados que para além de oprimirem as populações, contribuem para a diminuição do desenvolvimento económico dos estados. Isto porque o desenvolvimento económico, pressupõe novas ideias, inovação. Ora nas formas de organização social em que os indivíduos são mais livres e portanto mais capazes de actualizar o seu potencial, existe uma vantagem competitiva relativamente as sociedades em que as pessoas são oprimidas, em que a cooperação intelectual é desencorajada.

Na ditadura existe um amordaçar do pensamento que corrói a cultura, a economia e o próprio sistema de valores..

A verdade é que as ditaduras árabes, contribuíram em muito para o afunilar do pensamento dos ses povos. Foram as ditaduras que levaram em desespero, que muitos se refugiassem no fundamentalismo religioso.

Ao ocidente compete apoiar todos estes movimentos democráticos.

Pois acreditem que apoiar a democracia neste países é a melhor arma para o terminus do fundamentalismo e do terrorismo religioso.

António Cipriano

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Ainda a Moção de Censura

Como referi anteriormente defendo o chumbo da Moção de Censura

Todavia, se houvesse a garantia de que acontecia ao Bloco de Esquerda, o que a aconteceu ao PRD, quem sabe se não mudava de opinião!!!


António Cipriano

sábado, fevereiro 12, 2011

Moção de Censura

Quem tem acompanhado este blog, sabe que não simpatizo nem um pouco como o Eng. Sócrates e o seu governo. Considero que este governo PS é um dos grandes obreiros das desgraças nacionais.

Feito este ponto prévio, ainda que possa parecer contraditório, digo-vos que defendo que a moção de censura do BE deve ser chumbada. Aprovar a moção de censura do BE, seria uma profunda irresponsabilidade.

Portugal vive dias difíceis. Em Abril e Maio temos ainda varias importantes operações de colocação de divida. Em 11 de Março, dia seguinte à votação da moção de censura do BE, realiza-se um importantíssimo conselho europeu onde se ira discutir soluções para a crise da divida publica, e novas politicas e medidas de governação económica. Perante este cenário, por muito que nos custe precisamos de ter um governo em funções.

Mas mais ainda. Não me parece que ao PSD partido do arco governativo, fica-se bem votar uma moção de censura de um partido radical, e demagógico como é o BE.

António Cipriano

terça-feira, fevereiro 08, 2011


Escolas

Penso que é importante coexistirem, ainda que em planos distintos escolas públicas e escola privadas. Nada me move conta as escolas privadas.

Todavia, confesso não ser um entusiasta dos denominados contratos de associação. Apenas defendo que os contratos de associação devem existir numa lógica de complementaridade. Ou seja, devem existir escolas privadas financiadas pelo orçamento geral do estado, sempre que em determinados concelhos ou localidades não exista oferta publica.

Em todos os concelhos ou localidades em que existe escola pública, considero que não faz sentido o estado esta a duplicar custos.

Na minha cidade, não obstante existirem duas escola secundarias, e quatro escola com ensino básico (até ao 9º ano) existe um colégio privado com contrato de associação.

Acontece que nas escolas públicas da minha cidade existem vagas.

Ora se existem vagas em escolas publicas, não faz sentido estar a financiar escolas privadas. Trata-se apenas de rentabilizar o ensino público.

Claro que não defendo o fim imediato dos contratos de associação. Isso seria errado e de profunda má fé contratual. Mas defendo que progressivamente onde existem escolas públicas com oferta de vagas não devem existir contratos de associação.

As escolas privadas devem continuar a existir, devendo se fixar em nichos de mercado de famílias com maiores rendimentos, oferecendo um nível de educação com um outro grau de excelência. Serão sempre instituições para uma pequena minoria, de privilegiados.

Mas a vida não é perfeita.

António Cipriano