
Dentro da mesma
linha ainda este Sábado tivemos outro momento em que a “polícia de costumes do
politicamente correto atacou”. Durante a transmissão da final da Supertaça
Cândido Oliveira, o realizador decidiu fazer um “Zoom Out” partindo do público
e em especial do peito de uma adepta do slb. Acredito é possível que tenha
existido algum pensamento mais “ordinário”, mas lamento informar que eu sou
normalmente espectador de futebol e durante anos e anos vi situações destas e,
porventura, esta até não foi claramente das piores. Como ávido consumidor de
futebol vi mundiais e competições continentais em que ostensivamente se fazia
grandes planos bem mais ordinários e muito menos inocentes e nunca ninguém
protestou ou se queixou. Mas azar do realizador, estava a ser vigiado por um
agente da PIDE/DGS do politicamente correto e pronto, o homem teve que fazer um
pedido de desculpas público e teve que desligar a sua conta das redes sociais
tal a quantidade de insultos de que foi vitima. Sobre a vítima, a rapariga que
é sem dúvida a única que não tem culpa nenhuma, teve o azar de ver o vulto do seu
seio a aparecer em cada revista, post, canal
de tv e rede social deste país,
graças ao politicamente correto passou certamente mais vergonha do que se
tivessem dado a importância devida, ou seja, nenhuma, e apenas, se violou
alguma norma deontológica, ser internamente punido em conformidade.
Para dar ponto
de outro ataque desta ditadura, relembro o que fez o metro de Londres em Julho,
mudou a histórica mensagem de “senhoras e senhores” para “Olá todos” e
justifica esta mudança porque poderia insultar quem não se identifica com
nenhum destes géneros, ou seja, uma mensagem muito mais “neutra”. Uma
neutralidade que me parece que mesmo as pessoas que não se identificam com
nenhum género alguma vez reclamaram.
Estou farto,
estou cansado desta ditadura, estou farto e preocupado que alguém tente
controlar o pensamento geral em que ou se pensa conforme a maioria, ou então se
opina contra essa mesma maioria não tem o direito de opinar sem ser atacado,
vilipendiado, insultado, ou seja, sujeito a uma restrição de pensamento e a uma
medida punitiva de consciência, um ato típico e exclusivo de uma DITADURA.
António Manuel
Guimarães